Em greve iniciada na última terça-feira (14), os trabalhadores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) continuam parados contra as demissões que podem deixar 1.600 funcionários dessa empresa, que foi privatizada pelo golpista Bolsonaro, no olho da rua.
A demissão dos trabalhadores da CBTU deixará, não só os funcionários, como também, seus familiares em situação muito difícil, diante do desemprego que assola o País, ou seja, mais de 6.000 pessoas serão afetadas pela demissão em massa.
A galinha dos ovos de ouro
Além de arrematar o Metrô da capital mineira por uma ninharia, tanto o governo federal de Bolsonaro, quanto o estadual de Romeu Zema agraciaram a empresa Comporte com R$3,2 bilhões, ou seja, mais de 124 vezes o valor do “leilão”.
Suspeição
A privatização, cujo principal articulador foi o governo estadual, foi questionada pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCU-MG), por parlamentares mineiros e pelo Partido dos Trabalhadores, em pedido de liminar assinado por Gleisi Hoffmann (PT), a coordenadora política do governo de transição.
Modernização ou sucateamento
A exemplo de outras privatizações, os capitalistas e seus capachos, como Bolsonaro, derrotado por Lula na última eleição e Zema, governador de Minas Gerais, utilizam a pecha de “modernização” para fazer suas manobras escusas ao entregar o patrimônio do povo. Uma dessas manobras foi utilizada pelo ex-governador de São Paulo, João Doria Jr, que deixou o transporte sobre trilhos uma verdadeira sucata, com problemas e atrasos todos os dias e, em vários horários.
Com os capitalistas, tubarões dos transportes, não há diálogo, a não ser a força dos trabalhadores, portanto, é necessária a mobilização de todos os trabalhadores, bem como, a continuidade da greve e a ocupação de todas as instalações da CBTU até que se resolva a situação.
Nenhuma demissão dos trabalhadores!
É preciso desfazer a privatização da CBTU imediatamente e reestatizar de todas as empresas privatizadas, tanto dos estados, como dos municípios e federais.