Alan, diretor de relações institucionais do DCE da Universidade de São Judas, foi uma das dezenas de pessoas que tiveram a oportunidade de utilizar a tribuna para intervir nas discussões feitas na III Conferência Nacional dos Comitês de Luta.
A iniciativa tem como objetivo tornar o debate o mais amplo e democrático possível, permitindo que qualquer pessoa, independente de sua afiliação política, possa participar da discussão política.
Confira, abaixo, a fala de Alan na íntegra:
“No mês que vem, nós estaremos no congresso da UNE lutando pelos direitos dos estudantes. Devo dizer que do dia 12 ao dia 16, Brasília estará pequena porque iremos exigir o que é cabível a nós.
Até 40% de EAD? Tem universidade privada que está tendo 60. As universidades públicas estão caindo aos pedaços. Na era do Bolsonaro, as universidades federais praticamente se extinguiram.
Quero dizer que a política é um instrumento para realização de sonhos e devemos transformar e discutir os direitos urbanos, direitos sociais, direitos coletivos e habitacionais e é por isso que nós estamos na Conferência Nacional dos Comitês de Luta, para buscarmos esses direitos.
Quero ressaltar uma coisa que o companheiro Toninho falou referente à esquerda. Uma parte da esquerda, ao invés de estar aqui lutando pelo direito dos mais necessitados, lutando pelo direito dos negros, dos gays, dos índios, de todas as minorias, eles preferem fazer vídeo e darem de youtubers, e não colocarem a cara aqui para bater. Porque o lugar da esquerda é aqui e precisamos lutar pelos necessitados. É um absurdo nós termos a taxa SELIC a 13,75 sendo que há seis meses no governo Lula está tendo deflação. É inadmissível que a maioria dos companheiros da esquerda não estejam aqui.”