No dia 21/03/2023, o Governo Lula, através do Ministério da Igualdade Racial , lançou 7 medidas para promover a Igualdade Racial:
“O presidente Lula assinou decreto de ampliação do percentual de pessoas negras em cargos do poder público. Para ampliar a representatividade, o decreto propõe o preenchimento de vagas para pessoas negras em, no mínimo, 30% nos cargos em comissão e função de confiança. Entre as medidas anunciadas também está o programa Aquilomba Brasil, que vai atuar na promoção dos direitos da população quilombola nos eixos de acesso à terra, infraestrutura e qualidade de vida, inclusão produtiva e desenvolvimento local, e direitos e cidadania. A estimativa é que 214 mil famílias e mais de um milhão de pessoas no Brasil sejam quilombolas. Serão formados, também, quatro grupos de trabalho interministeriais. O primeiro será para a criação do novo Programa Nacional de Ações Afirmativas, que vai estruturar iniciativas de acesso e permanência de estudantes negros na graduação e pós-graduação de universidades, além de propor políticas de reservas de vagas em órgãos governamentais. Outro grupo de trabalho será voltado para a elaboração do programa Juventude Negra Viva, formado para elaborar estratégias de redução de homicídios e vulnerabilidades sociais nesta população”.
Vale ressaltar que essas medidas são inócuas , um exemplo é as cota para cargos públicos. “As cotas serão para os Cargos Comissionados Executivos (CCE), que são de livre nomeação, e as Funções Comissionadas Executivas (FCE), que também são de livre nomeação, mas exclusivas para servidores concursados”
Medidas efetivas como a superlotação dos presídios e da população carcerária brasileira, cuja maioria é composta de negros e pardos, não está na pauta. A maioria das medidas são perfumarias. É preciso abrir um verdadeiro debate sobre as condições econômicas dos negros, como dos indígenas.
O governo Lula que foi eleito pela maioria da população para melhorar a vida da população que em sua esmagadora é negra. O ministério da Igualdade Social, com sua ministra identitária (Anielle Franco) está apenas para promover a política do imperialismo que é a política de aparência e não de mudança real da vida dos negros no Brasil.
Lula precisa ir além, ouvir o movimento negro real e suas demandas, o acesso as universidades, a igualdade salarial entre negros e brancos, a situação das cadeias. A pauta identitária promovida pela Ministra é endossada pelo imperialismo é perversa para os negros, pois cria uma maquiagem e uma idealização dos verdadeiros problemas do negro pobre.