Durante viagem para a Argentina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou o impeachment de Dilma Rousseff no ano de 2016 como um golpe de Estado, o que, de fato, foi. No entanto, também é fato que dos 37 ministros desse seu terceiro mandato, 7 apoiaram o golpe, dentre eles, vale destacar Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, Simone Tebet, ministra do Planejamento, e Geraldo Alckmin, que hoje é o vice de Lula e ministro da indústria.
Além disso, o petista, em sua passagem no Uruguai, referiu-se a Temer como golpista: “Tudo que fiz de política social durante 13 anos de governo foi destruído em 7 anos. Três do golpista Michel Temer e 4 do governo Bolsonaro”.
O site do Palácio do Planalto também chama o impeachment de golpe. Quando o portal informou sobre a mudança no comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) utilizou a seguinte expressão “após o golpe de 2016″.
Isso prova que Lula precisa rever quem coloca no seu próprio governo, não vale a pena confiar nas figuras da direita, pois a história recente mostra o que eles realmente defendem.