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"Brasil volta ao Mundo"

Lula denuncia operação Juan Guaidó

Brasil retorna ao cenário Mundial oficialmete pela CENAC, que o próprio Presidente Lula ajudou a impulsionar em 2008.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, participou nesta terça-feira (24) da reunião de abertura da 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, a CELAC. 

Na segunda-feira o Presidente Lula já havia se encontrado com o Presidente  Alberto Fernández da Argentina, quando fez declarações a favor do diálogo com Cuba e Venezuela, argumentando que a diplomacia é o melhor caminho para promover mudanças positivas. Lula também criticou os bloqueios econômicos que Cuba sofre há mais de 60 anos, promovidos pelo imperialismo americano. E pontuou: “Os cubanos não querem copiar o modelo do Brasil. Não querem copiar o modelo americano. Eles querem fazer o modelo deles. E quem é que tem alguma coisa a ver com isso? Portanto, o Brasil, sobretudo o Brasil, e os países que compõem a Celac, tem que tratar Cuba e Venezuela com muito carinho. E aquilo no que pudermos ajudá-los a resolver seus problemas, vamos ajudar”.

O Presidente argentino Alberto Fernández pediu uma salva de palmas para o Presidente Lula na abertura da cúpula, e falou da importância que tem, e em especial para a Argentina, a volta do Brasil, que chamou de Pátria irmã, à CELAC. Há dois anos o Brasil não participava da CELAC devido a retirada do país da CELAC pelo ex-presidente ilegítimo Jair Bolsonaro. 

A CELAC é um bloco de 33 países da América Latina e Caribe criado em 2010 no México e oficializado em 2011. É uma aliança que busca uma integração econômica, política e social entre tais países. A ideia da criação deste bloco nasceu na década de 80 pelo México, Venezuela, Colômbia e Panamá, países contrários à política imperialista estadunidense do ex-presidente Ronald Reagan na época. A partir de 1985 se juntaram ao grupo Brasil, Argentina, Peru e Uruguai. Mais tarde se juntaram Bolívia, Chile, Costa Rica, Cuba, Equador, Nicarágua e Paraguai. Em 2008 o Presidente Lula convocou um encontro com líderes da região na Costa do Sauípe, na Bahia. Foi o primeiro grande encontro com governos latino-americanos e caribenhos sem a participação dos Estados Unidos ou Europa. Daí a importância da volta do Brasil a CELAC, ainda mais com o Presidente Lula, que teve grande importância na consolidação desse projeto de união dos países latino  americanos e caribenhos. 

Esta foi a primeira viagem internacional do Presidente Lula, que referiu:  “No meu primeiro pronunciamento após o resultado das eleições, afirmei que o Brasil estava de volta ao mundo. Nada mais natural do que começar esse caminho de retorno pela CELAC”. 

Lula também cumprimentou Alberto Fernández, “Presidente da Argentina, presidente pro tempore da CELAC e campeão mundial de futebol”.

No seu discurso, Lula ressalta a importância da união dos países da américa latina e caribenha, e que o espírito de solidariedade e cooperação não poderia ser mais atual e necessário principalmente neste momento que o mundo vive, com pandemia e crises de vários tipos, além do aumento da desigualdade social e fome e pontua: “A CELAC avançou e colaborou neste período recente para comprovarmos a importância e o potencial deste mecanismo. Tomei conhecimento, com muita satisfação, do quanto foi construído durante as recentes presidências do México e da Argentina, que coincidiram com um período internacional dos mais difíceis”

O Presidente Lula fala do potencial da união desses países, por exemplo sobre a questão energética: “Na área de energia, contamos com capacidades muito especiais para participar, de forma vantajosa, da transição energética global. Temos matrizes energéticas diversificadas e potencial de crescimento em energias renováveis e limpas. Além disso, temos em nossos territórios alguns dos principais biomas; dispomos de recursos naturais estratégicos, como os minerais críticos; conservamos parcela significativa da biodiversidade do planeta; e somos uma potência em recursos aquíferos, chave para o futuro da humanidade”. 

Outro momento importante do discurso do Presidente Lula e que deve estar martelando na cabeça do imperialismo, é quando o Presidente Lula pontua como a região latino americana e caribenha é rica e tem muito poder unidas: “As diversas crises que vivemos hoje no mundo demonstram o valor da integração. A pandemia da Covid-19 evidenciou os riscos associados à excessiva dependência que temos de insumos fundamentais para o bem-estar de nossas sociedades. Isso não significa que devemos nos fechar ao mundo. Salienta apenas que essa integração será feita em melhores termos se estivermos bem integrados em nossa região. Temos de unir forças em prol de melhor infraestrutura física e digital, da criação de cadeias de valor entre nossas indústrias e de mais investimentos em pesquisa e inovação em nossa região. Nossa estratégia de desenvolvimento deve caminhar passo a passo com a redução da desigualdade em suas diversas dimensões, com a garantia de acesso aos direitos fundamentais no campo da educação, da saúde e do trabalho, entre tantos outros. Para crescermos de maneira sustentável não podemos seguir ostentando índices inaceitáveis de pobreza e fome, nem tampouco conviver com a desigualdade e a violência de gênero que atingem metade de nossas populações. É preciso respeitar e proteger nossos povos originários até hoje ameaçados e negligenciados. É preciso trabalhar para que a cor da pele deixe de definir o futuro de nossos jovens”. 

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