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Toda solidariedade ao CIMI

Latifundiários atacam entidade de apoio aos indígenas

O Conselho Indigenista Missionário atua em defesa dos indígenas Guarani-Caiouá no Mato Grosso do Sul

No último dia 4, durante a sessão da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), o deputado Coronel David (PL/MS) utilizou da tribuna para atacar uma das organizações mais atuantes do Mato Grosso do Sul em relação aos indígenas, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

O deputado Coronel David acusou o CIMI de “financiar invasões” de fazendas apresentando uma nota fiscal na qual o Cimi aparece como pagador do transporte de indígenas que para a Fazenda do Inho, em Rio Brilhante (MS), que está dentro de uma área dos índios Guarani-Caiouá.

Durante sua fala na ALEMS, o deputado representante do latifúndio e dos crimes contra os indígenas disse que “Com a ocorrência de invasão de terras aqui no MS, encaminhei ao governador Eduardo Riedel e ao secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, que também fosse investigada a possível participação de pessoas ou órgãos no financiamento dessas invasões. E solicitei ao secretário Carlinhos a possibilidade de acompanhar a investigação feita a nosso pedido. E qual não foi a minha surpresa quando recebi a cópia do inquérito e tomei conhecimento da participação ativa do CIMI”.

E, assim como os ataques contra o MST, o deputado quer abrir uma CPI com a bancada do latifúndio contra o CIMI e os indígenas Guarani-Caiouá, “Eu disse ao presidente (da ALEMS) Gerson Claro (PP) que já temos um fato determinado que poderia certamente dar início à CPI. Mas entendo que nós temos que ser bastante responsáveis. Vamos acompanhar a investigação que está sendo feita pela polícia civil, e havendo a possibilidade de que a CPI da assembleia legislativa possa ajudar na resolução e na busca de mais informações que possam levar a tão almejada paz no campo, aí sim nós discutiremos essa possibilidade com o presidente e os demais deputados, para que a AL possa fazer a sua discussão”.

Esses ataques ao CIMI, as investigações da polícia civil e uma possível CPI contra o CIMI faz parte de um plano para estrangular a luta pela terra, em particular as demarcações no Mato Grosso do Sul.

O governador Eduardo Riedel (PSDB) não é somente um representante do latifúndio, mas da pistolagem no estado como ocorreu quando era presidente da Famasul e organizou o “Leilão da Resistência” para arrecadar fundos para a contratação de empresas de segurança, ou seja, pistoleiros travestidos de seguranças.

E também ao secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videia, um conhecido carniceiro que desde governos anteriores utilizou das forças policiais para realizar despejos ilegais e assassinar indígenas nessas operações, como vimos no ano passado no que ficou conhecido como Massacre do Guapo’y, em Amambai.

Riedel e Videira colocaram um plano de despejos ilegais e perseguição política contra os índios, realizando somente neste ano 13 prisões ilegais e quatro despejos sem qualquer autorização judicial.

Neste momento, a direita latifundiária ataca os apoiadores dos indígenas para intimidar o CIMI e qualquer um que queira ajudar. Além de deixarem os indígenas isolados para serem esmagados pela pobreza e pela pistolagem do latifúndio e do governo do estado comandado pelo PSDB.

É preciso ter claro que os ataques ao CIMI é um ataque contra toda a luta pela terra e contra o latifúndio no Mato Grosso do Sul. É preciso se solidarizar e apoiar o CIMI, e como resposta a altura desses ataques é preciso uma onda de ocupações e retomada de terras para imobilizar os latifundiários e seus representantes no parlamento.

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