Após o início da operação militar do Hamas contra o Estado de Israel neste último sábado, o debate sobre as relações entre Israel e Palestina entrou na ordem do dia. A direita, como esperado, rapidamente se alinhou com a política do imperialismo e passou a defender o Estado nazista de Israel contra os palestinos. No entanto, chamou a atenção que um setor que se diz de esquerda – os identitários e ongueiros – ficou em completo silêncio, ou no máximo, em uma posição centrista sobre os últimos eventos de enorme gravidade.
Um dos principais apoiadores do Estado de Israel dentro da esquerda é o cavalo de troia sionista Jean Wayllys. Hoje, o agora membro do PT e ex-deputado pelo PSOL não tomou nenhuma posição clara diante dos últimos acontecimentos, Contudo, decidiu “repostar” matérias e publicações críticas ao Hamas, como se o grande problema fosse o “terrorismo” dos palestinos.
No entanto, antes do estouro desta crise o na época deputado federal pelo PSOL do Rio de Janeiro, já havia eixado claro suas reais posições em torno do Estado de Isarel.
Em 21 de fevereiro de 2022, o deputado deu uma entrevista a TV FIERJ, como também falou anteriormente em palestra na Congregação Judaica do Brasil.
“Quer queiram ou não os antissemitas, Israel é uma democracia em região onde esta não vigora”, afirmou Jean Wyllys.
“Wyllys conta sobre sua recente viagem a Israel, onde encontrou acadêmicos, intelectuais, formadores de opinião, ativistas pela paz, e sobre a polêmica causada na esquerda brasileira por sua ida ao Estado judeu”, escreveu o sítio oficial da Confederação Israelita do Brasil.
“Parte da esquerda brasileira cai no antissemitismo (…) O que mais me chocou foi a reação dela à: minha presença. Parte se mostrou bastante autoritária e obtusa e irredutível em seus dogmas. Ela nã:o quer compreender a complexidade do conflito Israel-Palestina”, afirmou o deputado.
“Wyllys avalia a situação dos judeus [sem mencionar a qual país se refere]: A comunidade judaica é: difamada, ela cresce e se forma sob o insulto antissemita e precisa desenvolver estratégias políticas, pessoais e coletivas para lidar com o antissemitismo. É: semelhante ao que ocorre com a comunidade LGBT”, destacou o sitio na internet.
Além disso, o então deputado do PSOL afirmou que se coloca contra um boicote à Israel e que visitaria o local toda vez que fosse convidado, afirmando que Israel representa uma democracia na região, algo que segundo Jean Wyllys, não é visto em outros países árabes que ocupam a mesma área.
Estas declarações dadas por Jean Wyllys são reveladoras do que pensa o agora filiado ao Partido dos Trabalhadores. Wyllys é um cavalo de Tróia dentro da esquerda e do próprio governo de Lula. Seu apoio ao sionismo é uma defesa direta dos interesses do imperialismo no oriente-médio, além do apoio da política nazista de Israel contra os palestinos.