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movimento sem terra

Jagunços invadem acampamento do MST em Alagoas

Mais uma vez famílias são ameaçadas de despejo em ocupações do MST

No dia 25 de abril o acampamento Mandacaru do MST de Traipu – Alagoas, foi invadido. Além de ameaças contra às famílias dos trabalhadores que há 20 anos vivem do cultivo de milho, feijão e palma nas terras invadidas, parte da área de reserva ambiental foi queimada.

O ato foi comandado pelo Grupo Pedreira Monteiro, minerador que reivindica a propriedade da terra ocupada e há anos tem ameaçado os moradores. Um dia depois, a situação se agravou com o grupo maior voltando ao acampamento acompanhados de uma viatura da Polícia Militar e de Pedro Monteiro, gerente do Grupo Pedreira Monteiro que pedia a desocupação do local com um documento de 2019, que não possuía mais validade jurídica dizendo ser uma ordem judicial para que as famílias saíssem de lá em até 15 dias.

O ex vice prefeito da cidade Severino Correia Cavalcanti também esteve presente não só nesse ato, mas em outros em que ele inclusive ameaçava passar com tratores e balas por cima dos trabalhadores rurais. Segundo os moradores, o grupo disse em tom de ameaça que em 15 dias chegariam com tratores e máquinas e que buscariam identificar as lideranças e nomes dos envolvidos na ocupação.

Margarida da Silva, da Direção Nacional do MST se pronunciou sobre o caso para o jornal Brasil de Fato:

“A pistolagem, coronéis ameaçando famílias, isso é histórico. Então o Acampamento Mandacaru está passando por isso. Estamos denunciando o descaso do governo federal com a reforma agrária e também as formas de intimidação que o que se diz proprietário está fazendo com as famílias”, diz.

“São ameaças da pistolagem e do poder local. Um dos envolvidos é o ex-vice prefeito da cidade de Girau do Ponciano: Severino Correia Cavalcante, conhecido como Severino do Chapéu na região”, complementa.

A direita continua avançando contra os sem-terra e os índios, assim como fizeram com Magno Souza, Zé Rainha e os Guarani-Kaiowá. As ameaças, prisões políticas, agressões e até assassinatos crescem exponencialmente, o que demonstra a necessidade desses trabalhadores se organizarem em comitês de auto-defesa e se armarem contra os jagunços, os pistoleiros e toda a burguesia que os oprime.

Além disso, devem intensificar as ocupações e a luta pela reforma agrária, que tem se tornado uma questão cada vez mais central para o governo Lula. Só a luta dos trabalhadores rurais e a classe trabalhadora organizada pode derrotar os latifundiários.

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