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Mentiras oficiais

Israel é a maior indústria de mentiras do planeta

Para quem controla o mundo, deixando bilhões de pessoas oprimidas, levando guerras adiante, a mentira é a regra

A indústria da enganação e da desinformação está a todo vapor no caso do massacre cometido pelo Estado de Israel contra os palestinos da Faixa de Gaza e do restante da região.

Desde o início da crise, várias foram as mentiras contadas pelo Estado de Israel e reproduzidas indiscriminadamente pelos órgãos de imprensa da burguesia e do imperialismo. Isso para não falar das invencionices da própria imprensa cartelizada, que se esforçam – e muito – para ir além das mentiras oficiais.

A primeira e a mais contada mentira diz respeito à história da própria região, que por um motivo sagrado e religioso seria de propriedade dos sionistas, e que os palestinos seriam uma população de loucos e desesperados a ser retirada do local. Eles e suas organizações “terroristas” deveriam sair da Palestina. Aparentemente, segundo a imprensa capitalista, toda organização palestina é terrorista. Todo mundo que é islâmico também seria terrorista. 

Essa é a principal mentira da qual derivam as demais. O Estado de Israel é um estado artificial, criado pelo imperialismo, e serve de capanga norte-americano na região, para manter o controle do petróleo da política do Oriente Médio. Não existe nada mais sagrado para o imperialismo.  

A segunda mentira é que a ação do dia 7 de outubro teria sido levada adiante apenas pelo Hamas e seus “terroristas”. A impressão que se tem, para quem está acompanhando por alto a questão, é que algumas dezenas de loucos se juntaram, e, por algum motivo sinistro, resolveram matar todos os israelenses que vissem pela frente.

Na realidade, hoje já se sabe que outras organizações políticas palestinas (inclusive o Hamas é um partido político) participaram da ação que abriu um verdadeiro rombo na outrora invencível defesa israelense, como o Fatah (Movimento de Libertação Nacional da Palestina) e a Jihad Islâmica. Tanto a ação do dia 7 de outubro quanto a própria existência dessas organizações são fruto do martírio imposto aos palestinos pelo imperialismo. Após décadas de opressão, tortura, massacres e genocídio, os palestinos resolveram dar um basta!

O que nos leva à terceira história mentirosa contada pelo imperialismo e sua imprensa. Desde as primeiras horas da ação do dia 7 de outubro, o Hamas e outras organizações palestinas eram apresentadas como sendo organizações vindas do aquém, extraterrestres, e que nada tinham a ver com o povo palestino. As matérias sobre o problema apresentavam três principais sujeitos: o Estado de Israel, o Hamas e os palestinos. O que serve, tão somente, para fazer uma campanha mundial contra a luta dos próprios palestinos, em uma tentativa (frustrada, até o momento) de colocar a maioria da opinião pública contra o Hamas. A ação, evidentemente, teve a coordenação do Hamas, mas quem efetivamente a executou foram As Brigadas Al Qassam, que é o setor armado dessa organização política. Ou seja, é uma organização política como tantas outras existentes no mundo.

Na realidade essas organizações fazem parte da vida comum do palestino, tal como um partido político brasileiro, os vicentinos, ou uma organização sindical, ou mesmo uma associação de bairro ou de igreja, tão comuns aqui no Brasil. Se existe uma forma de conhecer o palestino, suas tradições, costumes, etc, conhecer o Hamas é um dos caminhos mais curtos.

Depois da reação dos palestinos, a indústria de mentiras do Estado de Israel aumentou consideravelmente. Um dos vários casos foi da “rave”, onde 260 pessoas teriam sido assassinadas pelo Hamas. Em meio a tanta cobertura do “ocorrido”, uma foto dos 260 cadáveres nunca foi apresentada, e seria uma ótima foto para uma campanha contra os palestinos. 

Depois a imprensa capitalista apareceu com a notícia dos 40 bebês supostamente decapitados por forças do Hamas. Notícia reproduzida à casa dos milhões, mas jamais comprovada, e já desmentida, como uma nota de rodapé, pela própria imprensa burguesa.

Mesmo o número de mortos israelenses, hoje por volta de duas mil pessoas, não é passível de comprovação, mesmo que de maneira aproximada. Já as vítimas da ação de Israel contra os palestinos são relativamente fácil de verificar. Vários são os canais e redes sociais que estão divulgando quase que de hora em hora o martírio desse povo, como é o caso do Palestina Hoy

Neste e em outros canais foi possível verificar visualmente o massacre que foi o bombardeio de um hospital na Faixa de Gaza. Os mortos nesse massacre passam da casa dos 500. Como não poderia deixar de ser diferente, o Estado de Israel mentiu e falou que este ataque foi feito pelas próprias organizações palestinas.

A esquerda pequeno-burguesa tende a aceitar as mentiras propagadas pela imprensa capitalista, quando nenhum país oprimido controla o que é veiculado nesta imprensa. Nenhuma organização dos trabalhadores tem controle sobre a apuração e divulgação dos acontecimentos. Toda “informação” se encontra nas mãos dos opressores. Para quem controla o mundo, deixando bilhões de pessoas oprimidas, levando guerras adiante, promovendo genocídios como o que ocorre em Gaza, a mentira é a regra.

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