Após o alerta de Joe Biden para o “grande erro” que seria uma invasão de Gaza, Israel decidiu adiar novamente o início de sua operação terrestre contra o Hamas. Segundo um dos principais porta-vozes do imperialismo norte-americano, o jornal New York Times (NYT), o adiamento deveu-se a condições climáticas adversas. O jornal também relata que a incursão provavelmente terá um preço muito alto para os militares israelenses, dado seu escopo e as fortificações construídas pelos militantes do partido palestino revolucionário.
Em um artigo publicado no último dia 14, o jornal citou oficiais israelenses anônimos para noticiar que “a invasão foi inicialmente planejada para o fim de semana, mas foi adiada por alguns dias, pelo menos em parte, devido às condições climáticas”, que estariam dificultando a ação de pilotos israelitas e operadores de drones para fornecer cobertura aérea às forças terrestres, explicou o NYT.
Segundo os oficiais israelenses não identificados, dezenas de milhares de homens foram mobilizados para a invasão de Gaza. O efetivo inclui unidades de comando e tanques apoiados por aviões de guerra, helicópteros de combate, helicópteros de combate e armas de fogo, drones e artilharia disparados de terra e mar.
Espera-se que a operação terrestre planejada seja a maior de seu tipo em mais de uma década, informa NYT, acrescentando que ainda não está claro se a Israel planeja assumir o controle do enclave palestino, se vão administrar Gaza ou instalar uma nova administração palestina, caso destruam o Hamas, como pretendem. Os oficiais israelenses anônimos disseram ainda que a ocupação de Gaza deve durar meses e ter um grande número de baixas.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, alertou no sábado que seu país responderia se Israel prosseguisse com uma operação terrestre em Gaza.