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FORA EUA DO HAITI

Imperialismo ordena invasão criminosa no Haiti

Mais uma vez o Imperialismo ordena uma intervenção absolutamente ilegal e mostruosa no Haiti tendo a frente dessa vez o Quênia como seu fantoche.

O Haiti, país mais pobre das Américas e historicamente esmagado pelas botas do Imperialismo, luta novamente contra um novo golpe de Estado. O governo popular de Jean Bertrand Aristide, que já havia sido derrubado nos anos 1990 e foi novamente reeleito em 2000, foi mais uma vez deposto por um novo golpe armado pelo imperialismo em 2004 e levado adiante por setores das forças armadas do país, os chamados Tonton Macoute, membros da milícia paramilitar de François Duvalier – vulgo Papa Doc – que foi presidente do país entre os anos 1950 e 1970.

Aristide foi deposto por não estar alinhado aos planos do imperialismo para o Haiti que incluíam profundas reformas neoliberais e sua deposição deu lugar a uma grande revolta popular.

Com o pretexto de ser uma “missão de paz” quando, na verdade, se tratava se de uma força tarefa para sufocar a revolta popular e instalar a ditadura norte-americana no país, em 2004, foram enviadas tropas da ONU para o país caribenho na denominada Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).

Os soldados da missão enviada pela ONU, que foi vergonhosamente liderada pelo Brasil, levaram à população haitiana o mais completo terror.

Durante a ocupação da Minustah que durou até o ano de 2014, foram denunciadas as mais diversas violações de direitos humanos por parte dos soldados da ONU. Há milhares de denúncias de estupro, inclusive contra crianças, massacres contra os apoiadores de Aristide e uma epidemia de cólera, doença até então inexistente no país, que matou mais de 30 mil haitianos e contaminou por volta um milhão.

Quando as tropas da ONU finalmente deixaram o Haiti em 2014, a instabilidade política continuou. O país estava ainda mais empobrecido e convulsionado por fortes protestos populares contra o presidente capacho do imperialismo, que chegou ao poder de forma bastante conturbada Jovenel Moïse.

Moïse foi misteriosamente assassinado em 2021 e desconfia se que ele tenha sido descartado do jogo pelo próprio imperialismo.

Com a morte de Moïse, os protestos seguiram, dessa vez, contra o primeiro-ministro, Dr Ariel Henry.

Agora, no último dia 2 de outubro, o Conselho de Segurança da ONU acaba de aprovar, com o voto favorável de 13 dos 15 países que compõem o conselho e duas abstenções respectivamente de Rússia e China, pela terceira vez em três décadas um documento que autoriza uma nova intervenção militar no país, com a justificativa de que seria necessário pôr um ponto final na ação do que eles chamam de “gangues”, mas que nada mais são do que a população organizada para protestar e exigir a retirada de mais um fantoche norte-americano do poder, no caso o primeiro-ministro Ariel Henry.

Dessa vez a intervenção será por meio de tropas não pertencentes à ONU. Este documento trata-se da resolução 2699, redigida pelos Estados Unidos e Equador.

A resolução aprovada autoriza – pelo período inicial de um ano – a denominada “Missão de Apoio à Segurança Multinacional” (MSS), uma intervenção militar composta por um conjunto de 13 países e liderada por uma força tarefa de mil policiais quenianos.

O Quênia que estará oficialmente à frente da “missão” fará o papel de fantoche dos Estados Unidos, como o Brasil no começo do milênio, quando esteve à frente da Minustah.

Trata-se de uma intervenção completamente ilegal, as tropas propostas por Washington não têm a supervisão do Conselho de Segurança, e seriam simplesmente “representadas” pelo órgão para ajudar o primeiro-ministro e a polícia haitiana a combater o que eles chamam de “gangues” que nada mais são do que a própria população haitiana revoltada.

Nem a constituição do Haiti, nem a carta das Nações Unidas permitem esse tipo de intervenção no país e tampouco a constituição do Quênia. Mergulhado em uma crise de características terminais, no entanto, as formalidades pouco importam para as potências imperialistas.

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