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Novo pré-sal

IBAMA a serviço das petrolíferas internacionais?

Sob o pretexto de "salvar a natureza", IBAMA atua para guardar nosso petróleo para os abutres estrangeiros

A velocidade com a qual o capital imperialista se infiltrou no regime pós-golpe de 2016 ajudou até parte da esquerda mais alheia à realidade a perceber que o Brasil tinha sido duramente golpeado com o impeachment de Dilma Rousseff. Horas antes da foto com Temer e Ben van Beurden, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, havia defendido o fim da obrigatoriedade da empresa estatal participar na exploração do pré-sal, atividade dependente de tecnologia desenvolvida pela própria Petrobrás. Na disputa atual em torno da possibilidade de exploração de petróleo na costa do Amapá, não é possível ignorar os interesses das petrolíferas estrangeiras.

A região onde o IBAMA está vetando a prospecção de petróleo fica na Bacia da Foz do Rio Amazonas, que integra a chamada Margem Equatorial do Brasil ao lado das bacias Pará-Maranhão, Barreirinhas, do Ceará e Potigar. Essa região vem sendo chamada de “novo pré-sal”, pois pode abrigar gigantescas reservas de petróleo. Aliás, o pedido vetado pelo IBAMA impede justamente que se investigue o tamanho dessas reservas, o que torna a ação ainda mais explicitamente contrária aos interesses nacionais. Afinal, de que serve ao país desconhecer o tamanho das suas riquezas? E talvez seja necessário lembrar que o petróleo é uma fonte fundamental de riqueza na economia há muitas décadas, ao ponto de diversos países sobreviverem quase que exclusivamente da venda de petróleo.

Matéria publicada no Brasil247 dá conta de que a exploração de petróleo e gás nessa região acontece desde a década de 1970. No entanto, apenas em águas rasas. Foi apenas em 2013 que se descobriu petróleo em águas ultraprofundas, acima de 1500 metros de profundidade, no litoral do Rio Grande do Norte. Mais recentemente, pra lá do Amapá, foi descoberto petróleo em águas profundas na Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Mas lá a exploração de petróleo segue o roteiro normal, talvez por que não exista nenhum Petrobrás por lá, apenas as petroleiras dos países imperialistas.

Apesar de se mostrar preocupado com os impactos ambientais e sociais da exploração do petróleo na região, o autor da matéria, Francismar Cunha, traz dados muito relevantes no cenário econômico e que jogam luz sobre o que realmente está em disputa no episódio atual entre IBAMA e Petrobrás. Na Margem Equatorial Brasileira operam também “as multinacionais Shell, BP, Murphy e Chariot, além das brasileiras Prio (antiga PetroRio), Enauta e 3R Petroleun”. Além de empresas que participam da exploração através de consórcios com as citadas, sendo elas Total Energies, Galp, Sinopec, Mitsui e Aquamarine Exploração.

A região onde o IBAMA, guiado pela Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, busca impedir a prospecção e exploração de petróleo está simplesmente cercada por campos de exploração de petróleo. Campos de exploração muito promissores, que ficam próximos às atuais maiores reservas de petróleo do mundo, que são as venezuelanas. Marina Silva, empregada de George Soros para sabotar os interesses nacionais, já na época da descoberta do pré-sal se opôs que o Brasil explorasse essas gigantescas reservas. A fachada de “ecologista” tenta disfarçar uma atuação que procura manter o país no maior atraso econômico que for possível.

É óbvio que todos os cuidados devem ser tomados para que a exploração do nosso petróleo não prejudique o meio ambiente, na Amazônia ou em qualquer outro lugar do Brasil. Mas, além disso, é também óbvio que o país não pode simplesmente abrir mão de explorar uma riqueza tão importante, especialmente nas regiões mais pobres do país, como são o Norte e o Nordeste brasileiros. O Amapá, por exemplo, é um dos estados menos desenvolvidos do Brasil. Não é por acaso que o oportunista Randolfe Rodrigues pulou fora dessa empreitada da Rede Sustentabilidade, pois ao contrário de Marina ele depende de votos da população de lá para se eleger. Como explicar que você defende um dos estados mais pobres da federação se você ajuda a impedir que o estado receba recursos por conta do petróleo?

Por trás da propaganda em defesa da Amazônia temos os maiores destruidores da natureza que o planeta Terra já conheceu, os grandes capitalistas dos países imperialistas. É vital defender que esse petróleo seja descoberto e explorado. E que isso seja feito exclusivamente pela Petrobrás, que deve ser reestatizada de fato, todo o seu lucro deve estar a serviço do povo brasileiro. Por isso também que ela deve ter o monopólio da exploração do nosso petróleo, esse recurso estratégico não precisa e nem deve ser compartilhado com os tubarões do setor petroleiro. O petróleo é nosso, fora sanguessugas estrangeiros! E fora do governo os capachos do imperialismo!

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