Diante da situação da América Latina, diversos países vem sendo dominados pelo imperialismo, um exemplo é o governo Boric, como assinala Evo Morales.
“Estamos muito preocupados com a decisão do presidente do Chile, irmão Gabriel Boric, de apoiar o governo ilegal e ilegítimo de Dina Boluarte para a presidência pro tempore da Aliança do Pacífico justamente quando a intervenção militar dos Estados Unidos no Peru foi autorizada”
É preciso ficar claro que Boric é um neoliberal de primeira linha. Ele é a alternativa esquerdista que o imperialismo teve de usar no Chile dado o tamanho da crise social no país, com mobilizações de rua constantes desde 2019. Mas Boric é o maior representante da esquerda pró-imperialista, sua política de “esquerda” é ser identitário. Boric é a esquerda que a direita gosta.
“Parece que o presidente do Chile esqueceu que [o ex-presidente do Chile Salvador] Allende foi vítima do intervencionismo da CIA. A presença das Forças Armadas dos Estados Unidos em território peruano corresponde ao plano de ingerência do Comando Sul para usurpar os recursos naturais da região, especialmente lítio, ouro e água doce. A autorização da entrada dessas tropas é um atentado contra a paz na América Latina”, acrescentou Morales.
O falso esquerdista desde então foi responsável por diversos ataques ao seu próprio povo: declarou estado de sítio ao povo Mapuche, população historicamente reprimida no Chile, e atacou o movimento estudantil logo após sua chegada ao poder, prendendo dezenas de seus integrantes. Boric é um cavalo de troia, um inimigo dos trabalhadores, a esquerda limpinha e cheirosa, que promove “perfumarias” e ataca diretamente os trabalhadores