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União Europeia x Mercosul

Europa, que se dizia amiga, agora se volta contra Lula

A União Europeia quer colonizar novamente. A posição de Lula é presemte e gera conflitos: aqui não!

Conforme um documento vazado sobre um novo pacto, os países teriam de assumir uma série de compromissos ambientais, de biodiversidade e sobre direitos humanos. Existe no documento uma nova proposta para uma meta de desmatamento provisória para a ser cumprida até 2025. Segundo este, os dois lados se comprometem a “deter e reverter a perda de florestas e a degradação da terra até 2030, ao mesmo tempo, em que proporciona desenvolvimento sustentável e promove uma transformação rural inclusiva”.

É a mesma Europa que desmatou tanto e agora propõe um novo acordo ambiental, exigindo que o Brasil se comprometa a deter e reverter o desmatamento. Além disso, ainda cobram medidas sociais e de direitos humanos, coisas que estes próprios nunca fizeram. Tudo isto para o bloco europeu aceitar um acordo comercial com o Mercosul. A imprensa dá a notícia que o pacto estava sendo negociado a portas fechadas, às escuras, que seria parte de um acordo comercial que o presidente Lula espera fechar até o meio do ano.

O fato é que no início de março, os europeus apresentaram o pacote ao Mercosul, em uma reunião em Buenos Aires, buscando fortalecer o compromisso de Lula na questão climática. O projeto foi fracassado e vazaram informações de que as exigências colocadas sobre o Brasil eram insuficientes, demais propositivas. A atitude e o texto criaram um episódio inédito na relação entre o Brasil e os europeus. A ideia era a de negociar em boa-fé, diz a chancelaria, mas o vazamento escancarou, segundo Brasília, uma atitude considerada como “complicada” por parte dos europeus.

O ponto central da discussão é que Lula acredita que se os europeus querem cooperação com o meio ambiente, não precisam fazer tais exigências. Estes podem recorrer ao Fundo da Amazônia e investir para ajudar o país a reduzir o desmatamento, o que é muito mais lógico. Contudo, a política imperialista, de maior freio nas economias atrasadas, coloca Lula em uma briga direta com os europeus. Informações de bastidores dizem que isso gerou muita irritação no presidente pelo fato de a Europa estar fazendo estes tipos de exigências ao governo, que já se comprometeu em reduzir o desmatamento. Também o governo brasileiro fala que a postura dos europeus reforça a tese de que se trata de bloco protecionista, visto que os europeus não querem aceitar a abertura de seu mercado aos produtos agrícolas brasileiros.

A crise chega junto com a viagem de Lula para fechar acordos com a China, suspensa pela doença pulmonar do presidente. Provavelmente isso aumentará ainda mais o papel da China na economia nacional e as relações com a própria Rússia.

São enormes pontos sobre a economia brasileira e a pressão externa sobre o governo Lula. As negociações são unilaterais e vemos aqui o imperialismo em uma fase de já de total desgaste ainda tentando impor restrições. E o momento da organização da classe trabalhadora, da imposição e dos movimentos populares, pois como a França demonstra a Europa está em ruínas e o imperialismo já cai de joelhos.

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