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III Conferência

É preciso ampliar a campanha pela liberdade dos índios

Para os companheiros da luta no campo, os direitos democráticos devem ser defendidos, assim como as condições para índios e sem-terras produzirem e prosperarem

Membro fundador do comitê de luta das retomadas, o professor de matemática Marcelo Batarce apresentou à plenária da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta as propostas tiradas do debate realizado pelo grupo de luta por moradia e terra. Do subsídio aos aluguéis à luta pela ampliação do programa Minha Casa Minha Vida, as mobilizações dos que lutam por um teto nas cidades foram discutidas, assim como o fim da perseguição e da repressão no campo, evidenciadas pela prisão política do líder da FNL, José Rainha, pelos índios Guarani-Caiouás do Mato Grosso do Sul e dos processos que permanecem contra os companheiros postos em liberdade. Abaixo, o informe levado aos demais participantes da Conferência por Batarce.

“A primeira coisa é a questão de uma mudança ou entendimento melhor no funcionamento do que eles chamam de auxílio aluguel, que segundo a companheira falou, nesse momento o auxílio aluguel é uma coisa temporária, mas deveria ser permanente. Também o valor é muito baixo, R$ 400, deveria aumentar. O outro ponto é que a gente deve levar esse material que a gente recebeu, com a síntese das propostas, para os comitês da nossa base, tendo como tarefa de casa estudar esse material, tentar fazer outras propostas, melhorar e também aplicar esse material no retorno, ou seja, levar eles como uma tarefa de casa.

A gente sentiu falta nas propostas da questão do Marco temporal então para incluir aqui o ‘não ao Marco temporal’ entre as propostas sobre o programa dos comitês de luta, que tem na COTV que o companheiro Expedito falou, a proposta é que nesse programa tenham pessoas dos comitês de luta dos diferentes estados e cidades, que sejam convidados e semanalmente participem para dar um informe sobre o que tá acontecendo, que tenha um programa na COTV que seja dos comitês de luta, ou seja, no sentido de que as pessoas dos comitês de luta ajudem a fazer a pauta e a falar nesses programas dos diferentes comitês.

Um documento específico das pautas dos diferentes movimentos, a gente viu que há várias pautas específicas, esse é um documento mais geral, de direcionamento da luta, mas algumas pautas específicas foram levantadas no grupo, pelos diferentes movimentos, então que os movimentos encaminhem essas pautas mais específicas para compor o documento, como pauta específica dos movimentos.

Mais recursos para o programa Minha Casa Minha Vida. Os companheiros entenderam que há pouco recurso e tem de ser ampliado.

Uma campanha em relação aos presos, se falou particularmente dos indígenas presos de Dourados, gente já tá com cartaz do Leonardo, mas há outros indígenas e a gente quer ampliar essas campanhas pela soltura, e também aqueles indígenas que foram soltos e tem um processo ainda rolando, que o processo seja extinto, acabar com esses processos. Uma campanha para soltura dos indígenas que ainda ficaram presos junto a campanha pela liberdade do José rainha e pela extinção dos processos dos índios que foram soltos.

Aqui algumas pautas mais específicas do movimento indígena. Uma luta pela ampliação das condições para os índios produzirem em suas próprias áreas, ou seja, ter recursos, óleo para trator, sementes e assistência técnica, para que os índios possam produzir.

Aumentar a produção de cursos para que as crianças, as novas gerações continuem a conhecer e falar a língua Guarani e os costumes também, manutenção da cultura e dos costumes e apoio para infraestrutura, e aí falaram especificamente de internet, para que eles possam ter acesso à internet.

Outra proposta é que os movimentos presentes, que estavam presentes lá no nosso grupo, mas também nos outros, que façam uma reunião com as lideranças logo após a Conferência, que as lideranças sentem para reorganizar e dar continuidade ao movimento. Os movimentos presentes possam, logo após o término da Conferência, criar uma proposta a ser apresentada para o governo Lula, de uma plenária específica para luta por moradia e Terra.

Por fim, um companheiro também acrescentou a questão dos comitês de autodefesa, que no contexto de luta, se desenvolva a questão da autodefesa.”

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