Diversos partidos e organizações estiveram presentes na III Conferência Nacional dos Comitês de Luta no último final de semana, em São Paulo.
Abaixo, você confere a fala de Agnaldo, membro da Direção do Partido dos Trabalhadores em Bauru:
“Boa tarde a todas e a todos que estão aqui hoje neste grande ato. Eu sou do PT, sou da direção do partido de Bauru, e eu vou pegar minha fala em cima do companheiro que tá aqui. Ele falou uma coisa que é importante: muita gente fala das drogas e, infelizmente, a droga está acabando com nossos adolescentes. Eles já vão à escola com droga e, infelizmente, tem muita gente que não sabe disso, a própria polícia do interior de São Paulo está fornecendo droga. Eu tô falando porque eu enxerguei, eu sou testemunha viva disso.
Isso para nós é o fim porque a droga acaba com o adolescente, acaba com a saúde e acaba com a questão do trabalho porque o adolescente que está na droga não vai ao trabalho e também não vai à escola. Então nós devemos, sim, discutir isso e acabar com essa questão porque a droga está tomando conta dos nossos adolescente. Aqui todo mundo é pai de família, eu jamais quero ver minha filha se envolvendo com droga.
Eu tenho um trabalho na questão religiosa. Sou da Federação Espírita Umbanda e Candomblé, do estado de São Paulo, e é uma entidade importante para nós defendermos.
Outra coisa, a questão do índio. Muita gente com quem eu converso fala: ‘a gente vai ficar defendendo o índio?’. Eles esquecem que o alimento sai da terra, a nossa água sai da terra. A natureza existe, nós temos, sim, obrigação de defender a mata, defender o universo, defender a natureza. Porque é através da natureza que nós vivemos, é através da natureza que nós respiramos, que nós comemos, que nós bebemos. Destruir as matas, destruir a água é crime.
Então essa união nossa aqui é importante e daqui teremos que passar para o vizinho, passar para o parente a importância dessa discussão que está acontecendo hoje nessa conferência. Mas, temos mais do que aplaudir essa mesa. O pessoal que veio aqui hoje está indo para casa, mas está aqui defendendo essa conferência porque ela é importante, não só para os índios, não só para o trabalho, para a educação, mas para toda a humanidade do nosso Brasil.”