Após a cassação do mandato de Deltan Dallagnol (Podemos), é a vez de Marcelo Crivella (Republicanos). O ex-prefeito do Rio de Janeiro é acusado de tem montado um esquema para bloquear notícias desfavoráveis a sua gestão. Além da cassação, recebeu uma multa de R$ 433 mil.
Crivella ficará inelegível por 8 anos, começando a contar a partir de 2020. A decisão é da juíza Márcia Santos Capanema de Souza.
A ação foi movida pela coligação “É a vez do povo!”, formada por PT e PCdoB. A acusação é de abuso de poder e conduta vedada a funcionário público em época de eleição.
Marcelo Crivella é um político e engenheiro civil brasileiro. Foi senador pelo estado do Rio de Janeiro e prefeito da cidade do Rio de Janeiro. Em 2022, foi eleito deputado federal pelo partido Republicanos.
Independente do caráter político de Crivella, fato é que não são os votos do povo quem estão ditando o rumo da política nacional, mas sim o judiciário. Esse, sim, não eleito por ninguém.
Nesse sentido, o regime brasileiro se acirra cada vez mais rumo a uma ditadura do poder judiciário, que pode, na prática, fazer o que bem entender. Moldando a Constituição Federal aos seus próprios interesses.