Nesta terça-feira (19), durante a CPI das ONGs que acontece no Senado Federal, foi ouvida a diretora-executiva da ONG Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Ritaumaria Pereira, que revelou que integrantes e fundadores da instituição saem para prestar consultoria sendo pagos, por meio de doações milionárias inclusive oriundas do Fundo Amazônia.
Outro ponto que a diretora do Imazon declarou durante depoimento é que fundos internacionais financiam estudos e produção de dados que vão para o Ministério Público e secretarias do meio ambiente para na sequência dar respaldo para decisões políticas relacionadas ao tema meio ambiente. Uma questão também relevante é que o procurador do Ministério Público Federal, Ubiratan Cazetta, faz parte do conselho fiscal da ONG a qual ela dirige.
Ou seja, existe uma relação direta entre as ONGs internacionais e pessoas ligadas ao governo federal que ganham muito dinheiro que vem de fora do país para dar respaldo sobre o que pode e o que não pode se fazer na Amazônia brasileira. Os maiores financiadores do Imazon, são o governo norueguês, Gordon and Betty Moore Foundation, U.S Forest Service International Programs e The Open Society Foundation de ninguém menos que George Soros.
Ritaumaria disse que Imazon, recebe dinheiro de outras fundações, como, por exemplo, a americana, ClimateWorks Foundation, também para estudos, formulação de dados e monitoramento, repassados para o governo estadual e também para decisões políticas envolvendo o meio ambiente.
Uma revelação feita durante a CPI foi que o Tribunal de Contas da União (TCU), mostrou um desembolso de 12,1 milhões do Fundo Amazônia que foi destinado para políticas de prevenção e controle do desmatamento na Amazônia. Sabe-se lá o que isso significa de uma forma concreta. Mas há de se saber que a Imazon utilizou quase R$1,7 milhão para realização de um curso de 24h para o seu pessoal, capacitando 152 técnicos, ao custo de R$11.067,76 por cada aluno, com R$8,583,00 a hora aula.
Como já visto, a Imazon, além do financiamento do Fundo Amazônia, recebe também de outros fundos bilionários espalhados pelo mundo, com a perspectiva de controle e monitoramento da região mais cobiçada do planeta pelo imperialismo, ignorando inclusive o INPE, Instituto Nacional de Pesquisa e Estudos. Isso é literalmente um ataque direto à soberania do Brasil.
Ao ser questionada pelo Senador e Relator, Styvenson Valentin (Podemos-RN), se todo esse financiamento e dinheiro que circula na região relacionado ao tema meio ambiente e proteção estariam trazendo algum desenvolvimento econômico ou melhoria de vida para a população local. Ritaumaria responde que a situação de miserabilidade da população não mudou absolutamente nada.
É engraçado como a imprensa ligada ao imperialismo não tem falado nada sobre o tema: CPI das ONGs. Estamos diante de um escândalo gigantesco de ataque direto à territorialidade do país. É preciso denunciar amplamente as intenções do imperialismo com a demagogia de defesa do meio ambiente e suas reais motivações dentro da Amazônia brasileira.