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Poder Legislativo

Base de Lula no Congresso cobra fim das relações Brasil-‘Israel’

Apesar de ser positivo a iniciativa dos parlamentares de romper certos acordos com "Israel" a política correta é boicote total contra os sionistas genocidas

Deputados do Partido dos Trabalhadores e de mais três partidos considerados da base aliada do governo cobraram o fim de contratos com empresas israelenses. O movimento que acontece antes tarde do nunca é encabeçado por parlamentares do PT, PDT, PSol e PCdoB. O centro do debate são os repasses do Ministério da Defesa para atender a demandas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Os deputados afirmam que o dinheiro que está sendo usado para abastecer as forças armadas estão sendo usados para financiar o genocídio na Faixa de Gaza contra os palestinos. Outro ponto destacado pelos parlamentares e que é extremamente importante é a questão da segurança de importar material bélico de “Israel” em meio aos ataques do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ao presidente Lula.

Essa movimentação, mesmo que tardia, desses parlamentares que são a ala mais direitista do PT, mostra o quão impopular está a situação de “Israel” em relação aos palestinos. Toda a movimentação que vemos ao redor do mundo, incluindo essa de lideranças políticas no Brasil, deixa claro que a crise que passa o sionismo e a política de extermínio do imperialismo em Gaza está cada vez mais profunda.

Segundo o publicado no portal Notícias Metrópoles, o vice-presidente nacional do PT, o deputado federal Washington Quaquá, informou que vai procurar o Ministério das Relações Exteriores para discutir o fim dos repasses. Jandira Feghali (PCdoB) também disse que irá procurar o Itamaraty. 

“Israel não tem uma aliança estratégica com o Brasil. É preferível fazer acordos com Itália e França, que são muito próximas do Brasil do ponto de vista militar. A França já faz submarinos conosco. No mercado, tem China, Rússia e, mesmo, os Estados Unidos. Não vejo por que o Brasil deva manter contratos com Israel, que não tem relevância geopolítica para nós. Pelo contrário, só nos traz problemas. E, hoje, é um país genocida”. Afirmou Quaquá.

Um pouco mais comedida Jandira Feghali, se pergunta o quanto o Estado brasileiro depende dessa importação de materiais bélicos.  “Precisamos descobrir quais dos contratos é possível cortar, tanto na questão do fornecimento [se há serviços que apenas “Israel” pode oferecer] quanto se é possível do ponto de vista administrativo”, explicou.

A indagação de Max Lemos (PDT), é mais direcionada a questão de segurança entre os países e lideranças, já que nos últimos dias Lula foi duramente atacado pelo primeiro-ministro do Estado nazista de “Israel” e seu ministro de relações exteriores quando comparou que o que está acontecendo na Faixa de Gaza orquestrado pelos soldados israelenses se parece com o aconteceu na Alemanha nazista contra os judeus durante o holocausto. 

“Nosso Ministério da Defesa tem que estudar alternativas com urgência para não depender de Israel, haja vista que o próprio governo brasileiro criou atritos com o governo israelense. Importar recursos bélicos de Israel, em meio a uma escalada de tensão, gera insegurança. Podemos confiar 100% nesses produtos que estamos recebendo?”, indagou Max Lemos (PDT).

Com certeza essa questão da segurança, tanto de líderes políticos como a de civis, deve ser levada em consideração. Como foi considerado por lideranças israelenses que Lula seria “persona non grata” é extremamente importante ficar atento a todo tipo de risco e de sabotagem. 

Apesar de positiva a iniciativa desses parlamentares em defender um certo boicote a “Israel”, a política correta deveria ser bem mais radical diante do genocídio contra mulheres, crianças e civis em Gaza. Eles falam em romper alguns acordos, mas a realidade é que deve ter um fim total das relações entre Brasil e o Estado de “Israel”. 

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