Com amplo apoio dos parlamentares da base do governo Lula e do Centrão, a Câmara aprovou, na terça-feira (19), o projeto que flexibiliza o licenciamento ambiental para o asfaltamento da BR-319, uma rodovia que liga o Amazonas a Rondônia. Esse projeto é uma derrota para a Ministra do Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva, que vem sendo um grande obstáculo ao desenvolvimento da infraestrutura do país, devido a uma falsa proteção do meio ambiente impulsionada pelo imperialismo, com o qual a ministra mantém vínculos através do bilionário George Soros. Sobre questões ambientais, a Câmara também já aprovou uma proposta que facilita a utilização de agrotóxicos no país, assim como a concessão de benefícios a usinas de carvão.
Sobre a estrada amazônica, que tem cerca de 900 quilômetros de extensão, 198 deputados da base votaram a favor. Tida como econômica e ambientalmente inviável por Marina Silva, na época de uma CPI das ONGs no Senado Federal em novembro, essa estrada é a única conexão terrestre do Amazonas, a partir de sua capital, com o restante do país, o que ajudaria bastante a infraestrutura da região norte e sobretudo do Amazonas.
“O desmatamento na Amazônia está muito associado com a abertura destes caminhos. Quando uma rodovia é asfaltada, forma-se ao menos um grande corredor de 100km de largura de degradação”, afirmou Carlos Durigan, geógrafo e diretor da ONG Wildlife Conservation Society, em oposição a essa licença.
A aprovação desse projeto é uma derrota para a os ideólogos da ditadura em prol do meio ambiente, todos eles oriundos e pagos por ONGs infiltradas no país para defender os interesses imperialistas em nome de uma falsa proteção ambiental, proteção esta que nenhum país imperialista respeita.
Outra questão preocupante nessa aprovação na Câmara é a força do centrão político, que hoje aprova o que quer no país, independentemente da pressão do governo, que cede muito a esse grupo de direita e com muitas raízes golpistas e reacionárias. O fortalecimento do governo deveria vir de políticas ousadas em prol do povo com forte pressão e mobilizações populares.
É preciso ter cuidados com o meio ambiente, sim, sobretudo na questão do uso exagerado de agrotóxicos (como criminosamente ocorreu no governo Bolsonaro), mas nessa questão, sobre a construção de uma rodovia, o que as ONGs querem é inviabilizar o desenvolvimento da infraestrutura do país, como estão querendo arquitetar também contra a Petrobrás na margem equatorial, cuja exploração petrolífera certamente transformaria a economia de uma das mais pobres regiões do Brasil. Com uma exploração viável e que não iria trazer grandes impactos ambientais como os ongueiros falsamente estão difundindo, o Brasil daria um salto significativo em setores essenciais para melhorar a vida do povo brasileiro: criação de emprego e renda, educação pública de qualidade e saúde, setores estes diariamente atacados pelos capitalistas a mando da burguesia imperialista, à qual Marina Silva, centenas de ONGs e diversos setores do governo Lula estão atrelados.