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Previ

Campanha reacionária contra Fukunaga na Previ

Essa conversa fiada de que um representante sindical não pode assumir cargos de direção em instituições públicas e privadas é coisa da direita neoliberal

A Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil (Faabb) questionou, junto à parlamentares e ao Tribunal de Contas da União, a nomeação de um diretor doo Sindicato dos Bancários de São Paulo, João Fukunaga, para assumir a presidência do maior fundo de pensão privada da América Latina, a Previ (Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil).

Segundo a Faabb, “a indicação trouxe preocupação a grupos de aposentados sobre sua falta de experiência para gerir ativos de R$ 250 bilhões que fazem do fundo o maior da América Latina”.

Ainda disse que, “um dos questionamentos é que Fukunaga não teria passado três anos em cargo similar, requisito exigido a dirigentes de fundos pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), que fiscaliza o setor”, e completa, “a nova presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, o indicou para um mandato até 2026, nos bastidores, comenta-se que a nomeação teve o dedo do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado na Lava-Jato por lavagem de dinheiro”.

Cabe a pergunta: qual o interesse por trás da Federação dos Aposentados do BB em questionar a legitimidade do novo presidente, oriundo do movimento sindical, ou seja, do movimento das representações dos trabalhadores?

Essa conversa fiada de que um representante sindical não pode assumir cargos de direção em instituições públicas e privadas é coisa da direita neoliberal. Tal proposta vem por influência de Paulo Guedes, que havia baixado uma norma que acabava com eleição para o comando de fundo de pensão como Previ, Funcef e Petros, por exemplo, visando que as diretorias executivas fossem selecionadas no mercado.

De fato, o que está por trás das críticas à nomeação de um sindicalista na Previ é o gigantesco interesse por parte dos banqueiros e capitalistas, nacionais e internacionais, em colocar as mãos nos fundos de pensão das empresas estatais brasileiras, que sempre foram alvos da cobiça dos especuladores financeiros.

O caso do questionamento, em relação à nomeação de Fukunaga, vai no mesmo sentido quando, recentemente, a ANABB (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil), compostas por diretores direitistas, protocolaram, junto ao Banco Central, denúncia contra a indicação, para assumir o cargo de vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, o também sindicalista, José Sasseron.

Os PIG’s (Partido da Imprensa Golpista), além de tentar manipular as informações contra a indicação de um sindicalista para a presidência da Previ, na matéria aumenta a sua campanha contra o governo Lula, ao citar que a nomeação de João Fukunaga para a Previ, tem o dedo de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, “condenado na Operação Lava Jato”.

Todo mundo sabe que Vaccari Neto foi preso ilegalmente e absolvido pelo TRF-4. Das quatro acusações que levaram aos diferentes processos, em nenhum deles há qualquer tipo de provas contra ele. Também não é novidade que a operação farsesca da Lava Jato foi organizada pelo preposto do imperialismo através da Inteligência Norte Americana (CIA), Sérgio Moro e Deltan Dalagnol, um dos maiores escândalos jurídicos de que se tem notícia, não só no Brasil, mas no mundo.

A Previ é o maior fundo de pensão da América Latina com um patrimônio de R$ 250 bilhões tendo ainda tentáculos acionários nas maiores empresas brasileiras em setores vitais como energia, telecomunicações, siderurgia, mineração e aviação. Gigantes como a Vale do Rio Doce, CSN, Embraer, Paranapanema, dentre outras pertencem em parte à Previ e, não é por um acaso que setores da direita reacionária se coloquem contra representantes dos trabalhadores à frente na administração nos fundos de pensão e nas empresas estatais.

Os fundos de pensão das estatais são patrimônio construídos pelos trabalhadores e só a eles cabe o seu gerenciamento e, por isso deve-se lutar por uma Previ controlada única e exclusivamente pelos trabalhadores.

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