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Partido militante

Burocracia da Justiça Eleitoral não entende votos no PCO

A burguesia não vê a eleição como a expressão da vontade popular, mas como uma manobra para seus próprios interesses, e ataca campanhas populares como as do PCO

Não é segredo para ninguém o objetivo da Justiça Eleitoral de colocar obstáculos e controlar as eleições de acordo com interesses da burguesia e não do povo. Para isso uma das coisas que precisa fazer é perseguir determinadas candidaturas através dos mecanismos burocráticos que não poderiam estar mais distantes da ideia de eleição como expressão da vontade popular. E por isso se espantou que um candidato sem dinheiro pudesse ter tido votos.

Para a burocracia, a campanha eleitoral deve ser vista sobretudo pelos parâmetros do dinheiro empenhado na campanha e da visibilidade que a imprensa burguesa dará a ela. É inconcebível portanto uma campanha sem dinheiro e sem apoio da imprensa, mesmo porque são mecanismos fundamentais para controlar os candidatos. 

Qual não foi a surpresa de um burocrata da Justiça Eleitoral ao descobrir que um candidato com as contas zeradas teria conseguido, pasmem, 155 votos, que para esta concepção seria muitos, pois deveria ter nenhum. Em sua análise apontou sobre uma candidatura do Partido da Causa Operária: “A prestação de contas foi entregue sem movimentação financeira. No entanto, do exame do Relatório do Resultado da Totalização, emitido pelo Tribunal Superior Eleitoral, verificou-se que o candidato obteve 155 votos.”

Ora, como um candidato sem movimentação financeira pode ter obtido votos? Sem dinheiro não se contrata cabos eleitorais, sem dinheiro se faz carreata, sem dinheiro se faz festas para os “eleitores”… sem dinheiro não se compra votos. A burocracia não conhece outras formas de se fazer campanha eleitoral, porque sua concepção de eleição não tem nada a ver com o que seria verdadeiramente democrático, uma campanha que defende um programa, que agrupa as pessoas em torno de um objetivo, que discute e mobiliza verdadeiramente o povo por seus interesses e não os ilude com promessas vazias.

O Partido da Causa Operária é um partido de militantes, realizando suas campanhas com baixo orçamento, sem gastos com cabos eleitorais. Os candidatos são participantes ativos na campanha eleitoral, fazendo a divulgação da proposta eleitoral do partido através de reuniões, distribuição de panfletos e divulgação geral da campanha.

O candidato que teve os votos questionados foi Arthur Cesconetto, candidato a deputado federal em Santa Catarina. Ele, por exemplo, é um dirigente nacional do partido que participa ativamente da vida partidária não só nas eleições, mas principalmente fora dela. Participa de eventos públicos representando o PCO, organiza os apoiadores do partido para panfletagem, dá palestras e cursos, é membro do coletivo da juventude, a AJR além de participar de reuniões e congressos onde populares e apoiadores do partido se reúnem para discutir as teses e campanhas propostas pelo PCO.

Esta prática é repetida pelos candidatos nas eleições, que fazem suas campanhas de forma ativa e participativa. Os próprios candidatos organizam reuniões de campanha, fazem panfletagem, vão de porta em porta, chamam os simpatizantes para participar e ajudar nas atividades, conversam com a população sobre o programa que é defendido, participam de debates, dão entrevista na imprensa partidária, etc.

Ou seja, os 155 votos do candidato foram fruto de sua intensa atividade de campanha e de seus apoiadores em sua comunidade, propaganda dos próprios meios de comunicação do partido. Mostrando por fim que a disposição militante do candidato e do partido é capaz de agregar, no caso os votos, mesmo com uma verba extremamente reduzida, como é a realidade de partidos que não possuem cargos parlamentares.

É impensável para a burguesia que está anos luz distante da classe operária e não vê a eleição como a expressão da vontade popular, mas como uma manobra para seus próprios interesses que se faça campanha eleitoral popular como o PCO faz. É a essa burguesia que a Justiça eleitoral  atende, Justiça esta que pela sua própria existência é antidemocrática uma vez que é um mecanismo de controle do pleito popular, que já questionou em outros processos até mesmo o programa do partido. 

O PCO é um partido operário que busca sempre se conectar com as bases populares durante todo o ano e não só em eleições. Mesmo sem dinheiro público não deixa de realizar seus objetivos porque entende a importância do seu papel de vanguarda, usando dos métodos criados pela própria classe operária com uma intensa mobilização e discussão, possuindo imprensa própria, Jornal, TV independente, comitês de luta, realizando congressos, conferências, etc. PCO é o partido da mobilização e não dos gabinetes.

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