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Imperialismo eleva a aposta

Burguesia mobiliza atos em defesa do genocídio israelense em Gaza

Dentre as palavras de ordem e escritos em cartazes presentes na manifestação: “Não ao cessar-fogo”; “Obrigado Forças de Defesa de Israel – Se não vocês, quem? Se não agora, quando?

Em face das inúmeras manifestações em prol do povo palestino e de sua justa resistência ao Estado nazista de “Israel”, protestos massivos que vêm tomando conta do mundo contra o genocídio dos sionistas contra a Palestina, a burguesia imperialista não pode mais esperar sentada. Resolveu ela mesma fomentar suas próprias manifestações artificiais.

Assim, nessa terça foi realizada uma manifestação em Washington, Estados Unidos, em frente ao Capitólio, e contou com a participação de dezenas de milhares de pessoas, a maioria vestida das cores da bandeira de “Israel”. Foi convocada pela Federações Judias da América do Norte (JFNA, sigla em inglês).

Como de costume, para defender o Estado genocida de Israel e blindá-lo de quaisquer críticas e oposição popular, utilizaram-se da falsa luta contra o antissemitismo e da carta do holocausto. Não se nega aqui o holocausto. O fato é que Israel e os sionistas escondem-se atrás desse crime para justificar os seus. Sempre o fizeram.

Pelas figuras presentes na manifestação, percebe-se claramente a artificialidade da mesma. Artificial no sentido de não ser popular, no sentido de ser convocada e coordenada pelo imperialismo pela burguesa. Esteve presente, Isaac Herzog, presidente de Israel.

Mostrando que não é apenas uma mera loucura sionista, mas uma manifestação com apoio expresso do imperialismo, estiveram presentes o republicano Mike Johnson, presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, e o Chuck Schumer, líder dos democratas do Senado. Uma representação clara do apoio do Congresso dos EUA ao genocídio perpetrado por “Israel” contra os palestinos. Um aval do imperialismo ianque ao nazismo sionista.

Dentre as palavras de ordem e escritos em cartazes presentes na manifestação: “Não ao cessar-fogo”; “Obrigado Forças de Defesa de Israel – Se não vocês, quem? Se não agora, quando? (traduzindo: defesa do genocídio).

Mike Johnson disse: “Os pedidos de cessar-fogo são ultrajantes”.

Um fato escatológico, um comentador político de nome Van Jones disse “Vamos tomar uma posição firme contra o antissemitismo, contra muçulmanos. Vamos tomar uma posição firme contra o ódio”. Curiosamente, ele é negro. Um bom fato para a propaganda identitária utilizar.

Apesar de toda a escatologia da situação, é um fato alarmante. Foram dezenas de milhares de sionistas nas ruas defendendo o genocídio contra os palestinos. E sionistas são fascistas.

Ademais, esta não é a primeira vez que a burguesia imperialista realiza uma manifestação nesse sentido.

Neste domingo (12), uma manifestação contra o “antissemitismo” foi também realizada na França. Convocada em peso pelo imperialismo, em especial o setor francês da burguesia imperialista, foi ainda maior que a manifestação nos EUA.

Contou com cerca de 100 mil franceses nas ruas. Foi convocada em conjunto pelos representantes políticos da burguesia francesa, a saber: a presidente da Assembleia Nacional (equivalente à Câmara dos Deputados), Yaël Braun-Pivet, do Renaissance, o mesmo partido de Emmanuel Macron. O presidente, embora não tenha estado presente, manifestou apoio ao protesto e à falsa luta contra o “antissemitismo”. O Renaissance é um partido da direita dita “liberal”.

A manifestação também foi convocada pelo presidente do Senado francês, Gérard Larcher, dos Republicanos, partido da direita conservadora, fundado por Nicolas Sarkozy, que também esteve presente no protesto.

Além disto, a manifestação contou com a presença da extrema-direita, na pessoa de Marine Le Pen e de membros de seu partido, o Rassemblement National

Essas duas manifestações devem colocar em alerta todas as organizações de esquerda e populares que lutam em prol dos palestinos: é um sinal claro de que a burguesia já se mexe para combater as mobilizações populares pró-palestina na mesma moeda, qual seja, mobilizações de massa. Ocorre que, para se combater mobilizações revolucionárias das massas, dos oprimidos, é necessário mobilizações de caráter contrarrevolucionário, mobilizações de caráter fascista.

Diante desse cenário, é urgente que a esquerda se mexa para aumentar e intensificar as mobilizações em defesa do povo palestino, até que Israel e o sionismo seja derrotado de uma vez por todas.

A defesa deve ser irrestrita, incondicional e estendida à defesa da resistência armada e das organizações que travam essa luta (Hamas, Jihad Islâmica, etc.). Caso o contrário, não surtirá efeito. O povo palestino sairá derrotado e o sionismo, e o imperialismo, vitoriosos.

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