De acordo com estudo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgado nesta terça-feira (08), antes da pandemia de Covid-19, 25 sistemas de ônibus urbanos tinham subsídio. Até julho deste ano, esse número foi ampliado para 63, passando de 132 para 163 cidades atendidas.
Entre fevereiro de 2020 e maio de 2022, foram implementadas 153 ações de concessão de recursos públicos relativos ao transporte público. Segundo o levantamento, ao menos 39,1% das empresas entrevistadas disseram receber dinheiro governamental.
Em outras palavras, a burguesia utilizou a pandemia como justificativa para injetar dinheiro público nas empresas de ônibus privadas. Uma operação de privatização do transporte coletivo que tem como único resultado o encarecimento e a piora do serviço à população.