A operação militar do Hamas contra o Estado sionista israelense repercutiu em todo o mundo, com vários países oprimidos apoiando a ação palestina. No Irã, Iraque, Egito, Líbia, Líbano e em outras nações árabes, bem como organizações e partidos de outras regiões do mundo, ressaltaram o feito heroico do Hamas, numa histórica investida contra a dominação de Israel na região.
Um dos maiores exemplos do apoio ao ataque do Hamas vem por parte do governo iraniano, que considerou a ofensiva como um “ponto de virada” na resistência palestina.
Em entrevista à ISNA, agência iraniana, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores do Irã Nasser Kanaani afirmou: “O que aconteceu hoje está alinhado com a continuação das vitórias do movimento de resistência antissionista em várias áreas, incluindo Síria, Líbano e territórios ocupados”.
“A operação de hoje é um ponto de virada no processo contínuo de resistência armada pelo povo palestino contra os sionistas. Em outras palavras, esta operação abriu um novo capítulo no campo da resistência e operações armadas contra os ocupantes. (…) Esta operação mais uma vez provou como os sionistas são frágeis dentro do quadro de uma ação operacional séria e que eles não têm o espírito necessário para resistir”, continuou Kanaani.
“Até agora, a resistência alcançou vitórias brilhantes durante esta operação, e isso é um ponto brilhante na história da luta do povo palestino contra os sionistas”, acrescentou o porta-voz iraniano.
Em Teerã, capital do Irã, a Torre Azadi (Liberdade) homenageou a bandeira da Palestina com o slogan Al-Aqsa Flood:
O povo iraniano saiu às ruas em várias localidades para saudar a vitória do Hamas sobre Israel. Abaixo, um ato realizado em frente à Embaixada da Palestina, em Teerã, em apoio ao ataque do Hamas:
Já o grupo libanês Hezbollah afirmou que seu comando militar está acompanhando as investidas do Hamas, de acordo com a agência Associated Press.
O Hezbollah afirma que o ataque é uma resposta aos “crimes de Israel” e que “a vontade do povo palestino e o fuzil da resistência são a única alternativa para enfrentar a ocupação”.
Ainda no Líbano, o Partido Comunista Libanês (PCL) realizou um ato de apoio ao Hamas, no centro de Beirute. A informação é da agência Sputnik. O líder do PCL, Hanna Gharib, afirmou que o partido apoia “qualquer resistência diante da agressão do exército israelense”.
Na capital do Iêmen, Sanaã, milhares de manifestantes celebraram o ataque. Hassan al Homran, líder Houthi, afirmou que o povo iemenita “celebrou com grande alegria esta vitória” e classificou-a como “sem precedentes e há muito esperada”.
Já na Líbia, a capital Trípoli também prestou apoio aos palestinos, nas torres Dhat al-Imad:
O mesmo também foi visto em Bagdá, no Iraque:
O massivo apoio ao ataque do Hamas demonstra a importância do acontecimento. O Hamas disse “basta” para todo esse genocídio que o povo palestino sofre há décadas e saiu em ofensiva ao criminoso Estado de Israel.
O Hamas e os palestinos são um exemplo para os povos oprimidos de todo o mundo, bem como foram os talibãs, quando expulsaram as tropas norte-americanas de seu território ou como os africanos do Níger, do Gabão, Burquina Fasso e Mali, que expulsaram o imperialismo colonial de seus países. Como bom exemplo, os talibãs inclusive se prontificaram a ajudar o Hamas na empreitada para “conquistar Jerusalém”.
Aqui no Brasil, o Partido da Causa Operária mantém firme sua posição em defesa dos povos oprimidos de todo o mundo, na luta contra o imperialismo. Devemos rechaçar o genocídio praticado pelos israelenses e declarar total apoio ao Hamas nesta importante ofensiva.