O governo Lula se vê achacado pelo cortejo da burguesia, da imprensa venal e pelos banqueiros vampiros, que querem a todo custo desestabilizá-lo.
As ameaças de golpe ainda pairam sob o governo. Os militares tramam sem cessar nos bastidores e a direita pressiona efusivamente, sem dar trégua.
A vitória da nas urnas em 2022, não derrotou o regime golpista, o governo Lula em certo sentido se vê também em uma camisa-de-força no congresso nacional e tem sofrido derrotas em votações maiúsculas, como no importante projeto do marco regulatório do saneamento e com a instalação da CPI do MST e a aprovação do arcabouço fiscal .
Enquanto na economia se aprofunda a crise com suas repercussões sociais desastrosas, a política de juros cavalares do Banco Central, de regime de engorda dos banqueiros é a tônica da política econômica e o arcabouço fiscal sofre restrições e limites do Congresso para restringir ainda mais o investimento social.
O governo Lula está pisando em um campo minado, sabotadores infiltrados o atacam por dentro, Como por exemplo os ataques da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que busca inviabilizar a extração do petróleo na Amazônia (lei Editorial, na pág. 2), numa clara ação de traição nacional, visando estrangula o desenvolvimento do país.
Diante da orquestração coordenada de ataques da direita golpista, mais do que nunca é preciso unir a esquerda e as organizações dos trabalhadores e da juventude, os partidos da esquerda, a CUT, MST, CMP, UNE, sindicatos, movimentos populares e todo povo em uma ampla e gigantesca mobilização nacional. A III Conferência Nacional dos Comitês de Luta, é um ponto de apoio para essa perspectiva de mobilização. Tendo como eixos a defesa das reivindicações populares diante da crise (tais como reajustes dos salários, mais empregos, revogação das reformas golpistas por meio de um plebiscito; fim da ditadura dos bancos etc. e a luta contra os ataques da direita ao governo eleito pelo povo trabalhador.
Os Comitês de Luta e as centenas de dirigentes e entidades de luta que subscrevem o manifesto de convocação, conclamam toda a esquerda e as organizações dos trabalhadores a participarem ativamente da III Conferência Nacional dos Comitês de Luta e fazer avançar a decisiva mobilização popular.