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Imperialismo fragilizado

Adeus, dólar? China e Brasil farão comércio bilateral em yuan

Buscando a independência com relação ao imperialismo numa movimentação progressista, Brasil e China se tornarão independentes do uso do dólar em suas transações

Nessa sexta-feira, dia 10 de fevereiro, o Banco Popular da China e o Banco Central do Brasil firmaram um memorando de cooperação afim de estabelecer acordos compensatórios de renminbi ou yuan, moedas chinesas. As informações vieram do Banco Popular da China através de um comunicado.

O acordo ajudará empresas e instituições financeiras brasileiras e chinesas a realizarem transações bilaterais usando o yuan, assim escapando do uso do dólar.

Além disso, o memorando facilitará o comércio e investimentos bilaterais no geral, segundo o próprio comunicado.

Em janeiro, o Banco Popular da China e o Ministério do Comércio emitiram um documento cujo objetivo era o de incentivar instituições financeiras do país na “expansão do uso bilateral do yuan para promover a facilitação do comércio e investimento”.

Desta forma, a expectativa é de atender melhor às necessidades das empresas estrangeiras na execução de transações, investimentos, financiamentos e gestão de riscos.

A política se trata de uma política progressista, pois é mais um passo para a redução da dependência do dólar por parte do Brasil. Um memorando assinado entre Brasil e Argentina no dia 24 de novembro de 2022 vai no mesmo sentido, de eliminar de suas transações o uso do dólar.

Não é possível confiar no dólar americano em nenhum sentido. Em primeiro lugar, se determinado país faz algo que desagrada os Estados Unidos, como a Rússia e a Venezuela, o primeiro pode lhe impor sanções que proíbam a realização de comércio em dólar. Consequentemente, se a nação depende do dólar, ela não poderá mais fazer comércio com ninguém, paralisando a sua atividade econômica.

Fica claro que os passos em direção ao abandono do dólar são algo extremamente positivo, principalmente agora que o imperialismo, em especial os Estados Unidos, entra em uma das maiores crises de sua história.

Os membros da Nova Rota da Seda, da Organização de Cooperação de Xangai, da União Econômica Euro-asiática, ou seja, principalmente os países da Ásia em conjunto com a Rússia, estão seguindo essa movimentação de fortalecimento das próprias moedas contra o monopólio financeiro do dólar que permite o controle da economia por parte dos Estados Unidos.

Essa movimentação, que se manifesta cada vez mais de forma geral entre os países explorados pelo imperialismo, capitaneados por Rússia, China e Irã, estão realizando medidas comerciais cada vez mais incisivas para fazer acordos comerciais com suas próprias moedas ao invés do dólar, pois sabem que são escravizados pelo imperialismo e estão sufocados, muitos deles sob sanções, e veem que esse é o momento certo para buscar uma maior soberania com relação ao imperialismo.

O momento se faz ideal na busca pela independência do imperialismo, pois seu estado deflagrado de fragilidade é evidente. Sinais disso são a derrota no Afeganistão e a ação da Rússia na Ucrânia, contra a Otan.

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