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Após morte de policial

17 mortos: a vingança criminosa da ROTA no Guarujá

Operação já se qualifica como chacina

No dia 27 de julho, o soldado Patrick Bastos Reis morreu em um patrulhamento na favela Dona Zilda, localizada no município do Guarujá, no litoral paulista. Segundo a polícia, o agente teria sido morto por um tiro de rifle de longo alcance. Em retaliação, o batalhão da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) iniciou uma “Operação Especial” com a previsão de  duração de 30 dias.  A operação está levando a uma ação brutal contra o povo trabalhador da região. O que, segundo o próprio depoimento da polícia, seria ação de um só sujeito, tem como consequência até o momento cerca de 17 pessoas mortas.

Neste Diário, denunciamos o assassinato de Felipe Vieira Nunes na última sexta-feira (28), vendedor ambulante de 30 anos de idade, que foi torturado e assassinado a sangue frio pelos soldados fascistas da instituição mais violenta da polícia. O número “oficial” divulgado pela imprensa capitalista é de que seriam 10 pessoas mortas até o momento, porém, a própria população contesta, alertando de que o número de mortos já estaria entre 17 a 20 pessoas, sendo quatro destas vítimas mulheres. Ou seja, já se concretizou como mais uma chacina aterrorizante, uma operação terrorista dos agentes da repressão, com o aval do próprio governador do estado de São Paulo, Tarcísio, que apoia intensamente a ação. Os policiais, segundo os moradores desesperados, querem “bater a meta”, matar no total, 30 pessoas.

Tarcísio de Freitas (Republicanos), alegou que a ação policial é legítima e busca combater o “tráfico de drogas”. Disse ainda que as pessoas morreram em combate e que não há sinais de tortura e nem excessos:

 “Em relação às oito mortes em confronto registradas durante a ação, o governador ressaltou que as forças de segurança atuam para prender os criminosos e o enfrentamento é resultado da ação dos bandidos e não dos policiais” – Nota divulgada pelo governo estadual.

Tudo alegado é inteiramente falso, segundo os moradores da Vila Bahiana, que testemunharam a morte de Felipe Vieira Nunes. Segundo as testemunhas, a polícia gritou para Felipe Nunes: “Joga a arma no chão!”, e o rapaz respondeu, assustado: “Eu não tenho arma, senhor!”. Depois ouviram-se os barulhos de tiros e gritos de socorro do vendedor ambulante, clamando por ajuda, que morreu com cerca de nove tiros. 

“A favela toda ouviu o que fizeram, eles gritavam: ‘Joga arma no chão!’, e ele gritava: ‘Não tenho arma, senhor!’. Aí eles atirou, ele começou a gritar por ajuda, eles esperou ele morrer, jogou no camburão e já era, entregou ele sem vida na UPA, igual um lixo” – relato anônimo.

 “Os caras pegaram ele, arrastaram ele para dentro de um barraco, foi onde aconteceu a tortura. Torturaram ele, ficaram com ele lá, a população toda escutou ele gritando, pedindo ajuda, pedindo socorro” – Familiar de Felipe, morto pela Rota.

Mensagens trocadas por moradores no WhatsApp ilustram o terror vivenciado pelos maus tratos do estado na região, “As favelas estão tomadas pela polícia”, “estão matando geral, não tem jeito irmão”. “Os caras vão parar quando bater a meta, eles têm aval do governador”.

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