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Extermínio

Sob Bolsonaro, Terra Indígena Ituna-Itatá é tomada pela grilagem

Desde 2018, a Terra Indígena Ituna-Itatá foi dividiva quase que completamente pelos grileiros

Não é novidade que, no governo Bolsonaro, o descaso com as questões indígenas se tornaram evidentes. O que já é um problema crônico do Brasil, vem se agravando de forma preocupante. Bolsonaro vem criando políticas públicas que favorecem setores que adversam os interesses dos povos indígenas e dos trabalhadores do campo.

Em 2019, num dos primeiros movimentos do governo, a função de demarcar territórios indígenas, que antes era responsabilidade da FUNAI, tinha sido concedida ao Ministério da Agricultura, que na época era dirigido por Ricardo Salles. Obviamente tal movimentação não teria bons frutos. números divulgados recentemente em um relatório técnico produzido pela coordenação das organizações indígenas da Amazônia brasileira (COIAB) e pela OPI (Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato), o território indígena conhecido como Ituna-Itatá (PA), vem sofrendo com grilagem, ocupação ilegal, roubos de terras e desmatamento.

Segundo o documento, somente nos últimos três anos de medição do sistema PRODES, feito nos anos de 2019 a 2021. O desmatamento causado durante esses anos representa mais de 84,5% do total de 22.076,6 hectares desmatados, que representa 26,7 mil campos de futebol, considerando que essa contagem leva em conta os números recolhidos até julho de 2021.

Em um relatório publicado pela OPI em novembro de 2020, foi atestado de que a terra indígena de TI ituna-itatá vive uma explosão de grilagem desde o final de 2016, porém algo que vem se agravando em decorrência das medidas promulgadas pelo governo atual.

A FUNAI que antes era uma organização de ação independente dentro do governo federal, foi inabilitada de ação pela administração do atual governo, visto que agora e como já dito antes, a responsabilidade pela demarcação de terras foi dada ao ministério da agricultura, o que obviamente faz com que esta mesma demarcação atenda única e exclusivamente os interesses pecuaristas, fazendo assim que os interesses dos povos nativos torne-se subalterno.

Segundo a própria COIAB: ”Em setembro de 2021, foi realizada uma expedição da Funai para confirmar a presença dos isolados dentro da Terra Indígena. Um relatório foi elaborado por equipe especializada recomendando que fosse mantida a restrição de uso, com base nos vestígios encontrados. Mas até agora isso não ocorreu.

A situação dos indígenas, que já não era boa, foi brutalmente piorando dentro do atual governo. Além do descaso crônico que o ministério público possui com as populações indígenas, o atual governo faz um conluio com o Centrão e os setores pecuaristas para que os interesses dos mesmos sejam atendidos em detrimento dos povos indígenas.

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