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Luta pela terra

Servidor da Funai ameaçado por grileiros está desaparecido

O indigenista Bruno Araújo Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), e o jornalista inglês Dom Phillips, estão desaparecidos na região do Vale do Javari

Em mais um episódio de violência contra os povos indígenas na região do Amazonas e demais territórios indígenas no País, encontram-se desaparecidos o líder de movimentos indígenas Bruno Araújo Pereira, licenciado da Funai para atuar na organização da vigilância dessas terras, e o jornalista Dom Phillips do The Guardian, jornal inglês da direita imperialista.

Bruno é um profundo conhecedor do território, e a viagem tinha como objetivo a realização de reuniões de organizações do movimento indígena contra as constantes invasões do território. O desaparecimento ocorreu no percurso entre a comunidade ribeirinha São Rafael e Atalaia do Norte.

Por meio de nota oficial, a União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA) e o Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (Opi), denunciam as ameaças e declarações de ódio contra os direitos dos povos indígenas pelo atual presidente Jair Bolsonaro desde a sua campanha eleitoral.

Denunciam que a flexibilização das leis que garantem os direitos dos indígenas tem como objetivo retomar a tutela desses povos junto ao Estado, de garantir a mineração e exploração do território pelo agronegócio e garimpeiros e de paralisar os processos de demarcação de terras que desde a Constituição de 1988 pouco tem avançado na prática. Tudo isso gera um prejuízo irreparável às comunidades indígenas.

Tanto o agronegócio como os garimpeiros, hoje em dia, são os principais agressores dessa população e das invasões de suas terras, com o objetivo claro de os expulsar e assim ocupar suas terras, expandindo o agronegócio e os garimpos.

A consequência prática é que empobrece ainda mais os indígenas e as populações ribeirinhas que ficam sem recursos e sem terras para plantar o alimento que necessitam, pois o emprego no meio rural é ainda mais escasso que na cidade e o salário ainda menor.

A fome, o desemprego, as doenças, a falta de escolas e postos de saúde geram rapidamente o aumento das piores condições de vida desses povos, já bastante oprimidos e isolados pela burguesia.

Enquanto o agronegócio e o garimpo se proliferam nas terras indígenas aumentando seus lucros, os povos indígenas e ribeirinhos perderam suas terras, diminuem os ganhos para subsistência, perdem a saúde, aumentando a miséria e a fome.

É a política neoliberal, que acumula enorme riqueza de um lado e a maior pobreza e misérias do lado dos trabalhadores, que ficam cada vez com menos do que produzem. Esses ataques foram ainda mais intensificados após o golpe, justamente porque a burguesia cobertura a esses ataques e financia os jagunços, para manter, a todo custo, o seu poder.

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