A paralização das ferrovias de carga norte-americanas já começou. Nesta semana as companhias já estão negando remessas de materiais perigosos e outros materiais sensíveis à segurança por causa da ameaça iminente de uma greve na próxima sexta-feira, 16. Uma das preocupações é que as cargas ficariam sem vigias ou segurança apropriadas para suas categorias.
Mas o efeito desta greve deve ser ainda maior, deixando prateleiras vazias nas lojas, e fechamento temporário de fábricas que não terão as peças necessárias para operar e os preços focarão mais altos devido à disponibilidade limitada de vários bens de consumo.
“As ferrovias estão usando transportadores, consumidores e a cadeia de suprimentos de nossa nação como peões em um esforço para fazer com que nossos sindicatos cedam às suas demandas contratuais”, disse o comunicado dos sindicatos.
“Nossos sindicatos não vão ceder a essas táticas de medo, e o Congresso não deve ceder ao que só pode ser descrito como terrorismo corporativo.”
A saída que os sindicatos vêm seria a deflagração de uma greve para resolver o problema e, se a administração quiser evitar uma greve, deve concordar em corrigir as regras de trabalho.
“Ao invés de travar a cadeia de suprimentos negando embarques, as ferrovias deveriam trabalhar para um acordo justo que nossos membros, seus empregados, ratificariam”, disseram os sindicatos.
“Para que isso aconteça, precisamos melhorar as condições de trabalho que estão na mesa de negociações desde o início das negociações.”