Nova ministra da pasta da Igualdade Racial, anunciada nesta quinta-feira (22/12) por Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito, Anielle Franco é conhecida por dar continuidade aos trabalhos de sua irma, Marielle Franco, assassinada no ano de 2018, quando ocupava o cargo de vereadora no Rio de Janeiro.
Sobre a escolha dela para o Ministério, Humberto Adami, presidente da Comissão de Igualdade Racial do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), afirmou o seguinte: “A Anielle traz o DNA da irmã, é uma liderança jovem e a sua nomeação trouxe muita expectativa na implementação de pautas com que ela já lida”.
A pesquisadora do núcleo de Justiça Racial e Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Yasmin Rodrigues também comentou sobre isso. “Demonstra o forte compromisso com memória e justiça para o povo negro. Anielle é incrível e já realiza um trabalho superimportante no Instituto Marielle Franco. Com certeza será uma ministra competente, segura e que avançará muito em caminhos de combate ao racismo nesse país”.
No entanto, apesar de todos os elogios, vale ressaltar que Franco é consultora do Programa para a América Latina da Open Society Foundations, rede filantrópica comandada pelo magnata norte-americano George Soros, um dos maiores capitalistas do mundo e responsável pelas chamadas “revoluções coloridas” ao redor do mundo, com envolvimento no que aconteceu no Brasil, no ano de 2016, quando Dilma Rousseff sofre o golpe que a tirou da Presidência da República.