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Ação do imperialismo

Primeiro Ministro paquistanês acusa conspiração golpista dos EUA

Diplomata norte-americano estaria organizando o golpe, é a política geral do imperialismo no mundo

O imperialismo norte-americano está programando outro golpe de estado no estrangeiro. Depois de Brasil, Argentina, Bolívia, Peru, Equador, Irã, Iraque, Síria, Iêmen, etc, etc, etc, agora é a vez do Paquistão.

O primeiro-ministro, Imran Khan, acusou o principal diplomata,  Donald Lu , secretário de Estado adjunto dos EUA para o Bureau de Assuntos da Ásia Meridional e Central. Ele acusou diretamente os EUA de conspiração em ação onde a oposição entrou em março com um pedido de “ato de desconfiança”, com o objetivo de retirar ele do governo.

Khan destacou a figura de Donald Lu como participante da moção de desconfiança da oposição contra ele na Assembléia Nacional. E denunciou, em reunião com os líderes de seu partido, o Paquistão Tehreek – e – Insaf (PTI) assinalando o nome de Lu, diplomata dos EUA, apoiando os legisladores na tentativa de derrubá-lo.

Denunciou também que o diplomata americano ameaçou o embaixador do Paquistão nos EUA, Asad Majeed, alertando que se o Khan não fosse deposto haveria sérias “implicações”. Supostamente teria dito que as relações entre os dois países não poderiam melhorar com o atual primeiro-ministro.

Anteriormente Khan já havia denunciado ameaças, em carta por Washington, por ele não concordar em instalar bases militares americanas no território do Paquistão.

Imran Khan foi eleito democraticamente em 2018, o país tem bons laços comerciais com a China, mas sempre teve maiores dificuldades com a Rússia. Nas olimpíadas de Pequim ele se encontrou com Putin, e posteriormente viajou para Moscou. Em 24 de fevereiro, quando começou a operação militar na Ucrânia, ele estava na cidade. 

O primeiro-ministro acredita que o golpe brando foi uma tentativa de intimidar seu governo para reverter sua política externa independente. Sob Khan, o Paquistão aprofundou sua aliança com a China, melhorou muito as relações com a Rússia e manteve firme apoio à Palestina.

Washington rejeitou essas alegações, porém um vídeo de Donald Lu, em audiência no Senado de 02 de março, na subcomissão sobre Oriente próximo, Sudeste, Ásia Central e Contraterrorismo, confirma os comentários do primeiro-ministro.

Esse vídeo comprova que Washington está zangado com a aproximação de Islamabad com Moscou, onde o Paquistão não apoiou as sanções contra a Rússia, fortaleceu os laços, se distancia de Israel e Arábia Saudita.

O vice-presidente da Assembleia Nacional do Paquistão, Qasim Suri, suspendeu a moção de desconfiança da oposição, argumentando que era inconstitucional porque fazia parte de uma “conspiração” apoiada por “potências estrangeiras”.

Isso significa que Khan tem 90 dias para realizar eleições antecipadas.

Há a preocupação no Paquistão que o golpe brando possa se transformar em um golpe de estado militar. As forças armadas são a favor dos EUA e agem com frequência em favor dos interesses deles, são poderosos e conhecidos por derrubar governos civis.

Em meio a essa tentativa de golpe, o chefe do Estado Maior do Exército paquistanes, Qamar Javed Bajwa, elogiou EUA e Europa, e criticou a Rússia pela guerra na Ucrânia, rompendo com o primeiro-ministro Khan, conforme vídeo abaixo.

Para os que ainda não entenderam como age o imperialismo, temos mais uma repetição de golpes de estado, contra quem não se ajoelha diante dele, principalmente os EUA.

A ameaça de outro golpe de estado, desta vez contra o Paquistão, faz parte das inúmeras feitas em todo o planeta, e prova que o imperialismo não consegue mais manter o domínio através das sanções econômicas e políticas, precisam radicalizar e usar da força militar, e nem assim tem conseguido sucesso. Perderam a conquista do Iraque, da Síria, da Líbia, da Rússia através da OTAN, foram expulsos vergonhosamente do Afeganistão e muitos outros casos irão ocorrer ainda, sem dúvida.

Estamos diante da crise terminal do imperialismo monopolista, fase final do capitalismo. O próximo passo é organizar os trabalhadores em todo o planeta e cumprir a tarefa histórica da classe, infinitamente mais numerosa que a burguesia. É importante irmos pras ruas já.

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