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Universidade Marxista

Portugal, a nação que pariu o mundo moderno

As conquistas de Portugal permitiram o mundo sair do obscurantismo da idade média e multiplicar o comércio mundial inaugurando o mundo moderno.

No próximo dia 7 de março, tem início o curso “Brasil, 500 anos de história. Uma análise marxista” na plataforma da Universidade Marxista. O curso apresentará, de uma forma inédita, uma visão completa da história do país, visando esclarecer e desmistificar diversos episódios que acabam por ser objeto de ataques constantes da burguesia.

O curso, aliás, começa exatamente analisando a história de Portugal, a sua formação como nação, o seu desenvolvimento econômico e político que o levou a ser o país a conduzir, o que muitos reconhecem como, a maior epopeia da história.

Portugal, hoje um país imperialista de segunda categoria, está muito longe da poderosa nação que desbravou os quatro cantos do mundo há cerca de 5 séculos e formou o maior império que o mundo já viu. Mas, este fato da atualidade por si só não apaga todo legado da nação dos navegadores, pelo contrário, seu registro se encontra em todo o mundo, sendo o Brasil o maior produto do avanço econômico propiciado pelas suas descobertas.

Primeiramente Portugal foi o primeiro país da Europa a se tornar um Estado nacional moderno, livre das velhas estruturas da sociedade feudal, livre de um velho regime da nobreza feudal e toda a sua “fauna” adjunta de senhorios e vassalagem, clérigos, a servidão como forma de trabalho. Sobre este fato, a revolução de Avis (1383 a 1385) é o ponto de inflexão que justifica estas características da recém fecunda nação. Uma revolução burguesa que ascendeu esta classe social, formada por comerciantes das atividades marítimas (pesca, comércio, transporte) das cidades costeiras, à condição de predominante na condução dos destinos políticos do país.

Foram estas figuras os responsáveis pela independência definitiva de Portugal dos reinos vizinhos de Leão e Castela, ávidos por incorporá-lo às suas posses, e foi a classe impulsionou definitivamente ao desenvolvimento mais consequente da atividade comercial marítima, praticamente, uma característica intrínseca do povo portucalense desde a antiguidade.

Já entre o final do século XIV e início do sec. XV a prematura burguesia portuguesa financiou as “aventuras” pelo vasto e desconhecido oceano atlântico, buscando dar vários passos adiante nas oportunidades de comércio e riquezas que novos territórios, além do tradicional fluxo mediterrâneo/norte europeu, poderiam oferecer. Soma-se ao argumento econômico, principal, outras questões que ajudavam a justificar a gigantesca obra que estaria por vir, como o religioso das cruzadas cristãs contra os “infiéis” árabes.

Após unificar o país, organizar e garantir os territórios do interior, os portugueses desenvolveram os meios técnicos de navegação necessários com avanços nos métodos de navegação, na forma e capacidade das embarcações, nas tripulações etc.

A chegada às Canárias (1341), a tomada de Ceuta (1415), a chegada aos Açores (1427) e a gigantesca aventura da circunavegação do continente africano foram os eventos que “abriram as portas do mundo” para os navegadores portugueses.

Daí em diante chegaram ao oceano índico, ao subcontinente indiano, à Indonésia, à China, às ilhas do Pacífico, incluindo a descoberta da Austrália, oficialmente reconhecida como descoberta holandesa a cerca de 1 século depois, e finalmente chegando ao Japão. E, obviamente, a chegada planejada às terras americanas, para finalmente consolidar seu principal território, o Brasil.

Em todos estes locais os portugueses buscaram desenvolver a sua atividade primaz, o comércio, principalmente nos reinos já conhecidos como os da Índia e China. Quando não possível buscou desenvolver localmente atividades que pudessem incrementar sua atividade principal e assegurar o domínio do território. Domínio que o fez com extrema proficiência através do meios bélicos necessários, como o bem fez na sua primeira grande conquista, a cidade de Ceuta, como na conquista de Goa.

A conquista de um verdadeiro império global português teve uma importância ímpar para o primeiro passo para uma economia global. O comércio, completamente incipiente durante boa parte da idade média, foi elevado em múltiplas vezes pelo feito dos heroicos navegadores portugueses. A etapa seguinte da economia europeia, o mercantilismo, o qual levou uma fortuna incalculável a circular pelas ruas do velho continente, só foi possível com a completa descoberta do continente americano, no qual os portugueses foram os pioneiros.

No curso da história do Brasil que terá início no próximo dia 7 de março você poderá acompanhar em detalhes estes acontecimentos, tendo seus detalhes – a revolução de Avis, a formação da burguesia e da nação portuguesa, as grandes navegações, a descoberta do novo mundo e seu desenvolvimento – plenamente esclarecidos e analisados de forma dialética conforme a tradição marxista.

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