Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Henrique Simonard

Membro do Comitê Central do Partido da Causa Operária (PCO) e militante da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Redator do Dossiê Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Mulheres revolucionárias

Por que fazer parte do Coletivo Rosa Luxemburgo

As mulheres são um dos setores mais oprimidos da sociedade, por isso, precisam se organizar para travar a luta pela nossa libertação

O Coletivo Rosa Luxemburgo é a organização de mulheres do PCO. Inspirado por Rosa Luxemburgo, revolucionária e teórica do marxismo, a organização se consolida como Coletivo com o surgimento de sua imprensa independente, a revista Mulheres, no final dos anos 1990.

Tem o objetivo de organizar mulheres militantes e filiadas ao Partido, mas é aberto àquelas que não estejam nas fileiras do PCO, podendo ser filiadas a outro partido, por exemplo, mas que vejam no Coletivo um instrumento de organização, esclarecimento, defesa de uma tese e programa de luta pela verdadeira emancipação das mulheres.

O Rosa Luxemburgo atua usando sua imprensa: a revista Mulheres, uma das mais antigas e tradicionais da esquerda nacional, que surgiu junto ao Coletivo como instrumento de propaganda e organização das mulheres trabalhadoras; o programa no YouTube TV Mulheres, que desde 2018, apresenta discussões sobre os principais acontecimentos políticos relacionados às mulheres; além de contar com a imprensa do próprio PCO, como o JCO, DCO, entre outros. 

Além disso, atua diretamente na realidade das mulheres trabalhadoras, organizando campanhas como a defesa das quase 10 mil mulheres acusadas de aborto ilegal em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul (perseguição iniciada com uma batida policial numa clínica de Planejamento Familiar fustigada por uma reportagem da TV Globo local, em 2007); a denúncia do avanço do obscurantismo e a defesa do direito ao aborto com panfletagens, cartazes, etc. Bem como atuação localizada em alguns bairros populares e categorias de trabalhadoras.

As mulheres são um dos setores mais oprimidos da sociedade. Por isso, precisamos nos organizar para travar a luta pela nossa libertação. O PCO tem sua própria Secretaria de Mulheres como órgão partidário. O Coletivo é um instrumento de atuação pública, de luta das mulheres, pelos seus interesses específicos, por direitos democráticos, participação política, etc.

O coletivo Rosa Luxemburgo defende que somente a revolução socialista pode solucionar os principais problemas reais das mulheres, materiais e relacionados ao sustento. Apesar de ser uma organização específica das mulheres, é ligada ao PCO, por entender que a luta das mulheres deve se ligar à luta da classe operária pela revolução, pelo governo dos trabalhadores, pelo socialismo. 

A emancipação feminina se dará apenas com a completa derrota do capitalismo, do fim do regime de exploração do homem pelo homem, da sociedade de classes. Nesse sentido, Rosa Luxemburgo entende que seu inimigo fundamental é o imperialismo, inimigo dos setores oprimidos de todo o mundo: mulheres, negros e também nações inteiras.

Por isso, o Coletivo tem uma atuação amplamente anti-imperialista, ao classificar o identitarismo como uma política que serve como fachada do imperialismo para manter a ordem econômica opressora vigente. 

Ao contrário do que está sendo apresentado pela burguesia, a situação da mulher não está melhorando; está piorando. Os direitos estão sendo perdidos e estão precisando lidar com o avanço da extrema-direita e do imperialismo no mundo. Muitas vezes o identitarismo é utilizado para colocar mulheres em empresas ou na política e assim continuar a exploração capitalista, mas amenizando-a com a ideia de avanço para as mulheres. Qualquer movimento sério em defesa da mulher deve denunciar amplamente a política do identitarismo, que tenta substituir a realidade da mulher por uma questão ilusória, uma política imperialista contra a verdadeira luta das mulheres.

As reuniões acontecem presencialmente em várias cidades e abertas a quem tiver interesse em conhecer e participar. Nas reuniões são discutidos também textos de teóricos marxistas sobre a questão da mulher e são marcadas atividades durante a semana seguinte.

Ao contrário de grupos identitários e da esquerda pequeno burguesa, queremos combater a opressão das mulheres na sua raiz, e não por artificialidades morais e culturais.

As mulheres precisam de emprego, bons salários, escolas, creches, refeitórios, lavanderias públicas e de qualidade. 

O capitalismo é um sistema em decomposição e não pode garantir estes direitos. Apenas o socialismo pode libertar as mulheres das correntes que as prendem.

Conheça algumas das nossas principais reivindicações:

  1. Fim do desemprego. Redução da jornada de trabalho para 35 horas, sem redução salarial! Fim da discriminação salarial contra as mulheres: funções iguais, salários iguais;
  2. Manutenção e ampliação das conquistas trabalhistas das mulheres: licença-gestante para seis meses; garantia do salário da mulher durante a licença maternidade;
  3. Implantação de creches públicas em todo o país, com acesso a todas as mulheres que delas necessitarem e locais apropriados para a amamentação. Criação de creches nas empresas para as mães trabalhadoras;
  4. Pela legalização do aborto. Atendimento das mulheres pela rede pública
  5. Não à privatização da saúde
  6. Que o Estado garanta a segurança das mulheres, e de seus filhos, vítimas de agressão domésticas: segurança financeira, física e psicológica;
  7. Direito à autodefesa. Pela legalização do porte de armas. Que as mulheres garantam sua segurança contra o Estado burguês e seus agressores
  8. Por uma legislação que garanta acesso amplo e irrestrito ao divórcio, sem custos para homens e mulheres; Instituição do divórcio pela simples requisição de um dos cônjuges.
  9. Qualquer movimento sério em defesa da mulher deve denunciar amplamente a política do identitarismo, que tenta substituir a realidade da mulher por uma questão ilusória. 
  10. Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.

Para participar das reuniões e saber onde acontecem na sua cidade, entre em contato pelo telefone (11) 93403-2386 ou por e-mail: mulheres.pco@gmail.com.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.