Na manhã desta segunda-feira, 25, um major da Polícia Militar agrediu uma mulher, sua empregada doméstica. O caso foi no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio.
As cenas foram registradas na câmera de segurança do elevador do prédio de Bruno Chagas e gravaram o momento em que ele dá um tapa na cara da mulher. Patrícia Peixoto disse que foi agredida depois de chegar atrasada ao trabalho.
Ele coloca o dedo em riste a poucos centímetros do rosto da mulher, uma situação violenta e humilhante para qualquer pessoa, funcionário, cidadão. O policial continua com o dedo apontado para o rosto de Patrícia enquanto eles discutem. Ela fica encurralada no canto do elevador, e quando tenta afastar o major, é agredida no rosto.
Ela reage ao ataque e relata:
“Desde o início, quando entramos no elevador, ele já estava me agredido com palavras, me chamando de vários tipos de nome. (…) Ele também falou que eu podia dar parte dele, que não ia dar nada pra ele, porque ele é major da PM”, afirmou Patrícia.
“Deixei minha filha que eu tenho, de 1 ano, com pneumonia em casa. Tinha sido uma noite horrível. E deixei ela em casa pra ir trabalhar e levar um tapa no rosto de uma pessoa”, desabafou Patrícia.
A Corregedoria disse que vai investigar o crime, o major está solto, a vitima está desempregada e correndo risco real de vingança pelo agressor de um agente de segurança do Estado burguês assassino de trabalhadores que possui histórico de invasão e xingamento à ex-mulher e por maus-tratos a uma criança de 2 anos.
Para “zero novidade” deste diário, devemos informar que a PMRJ considerou que o major cometeu crime de competência da Justiça comum. E que no âmbito militar, se tratou de uma transgressão de disciplina. A apuração acabou arquivada.