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Privatização da Amazônia

Pela estatização da mineiração da Amazônia

Os monopólios imperialistas da mineração e seus prepostos no Estado Brasileiro pretendem privatizar toda a riqueza da região Amazônica

A política neoliberal imposta pelos países imperialistas, no mundo todo, desde o final da década de 1980, trouxeram à tona um fato que se torna inquestionável: os governos neoliberais no Brasil colocaram em marcha um plano para salvar os lucros dos capitalistas à custa de uma maior exploração da classe trabalhadora e da população em geral.

Com o aprofundamento da crise capitalista em nível internacional, os países imperialistas têm colocado os países da América Latina cada vez mais sob pressão para que privatize as empresas estatais. Ou seja, que as empresas estatais sejam repassadas aos grandes capitalistas estrangeiros.

Foi o que aconteceu no famigerado governo de FHC (PSDB), no começo da década de 1990 que privatizou praticamente todas as empresas estatais, tais como a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Vale do Rio Doce, que foram entregues a preço de banana e, hoje, toda a riqueza, produzidas por essas indústrias, vão parar no bolso de meia dúzia de capitalistas internacionais, enquanto a população passa fome.

O caso da Amazônia é ainda mais drástico, existe uma campanha do imperialismo para controlar todo um gigantesco território, mais da metade do Brasil, e um dos principais motivos são justamente as riquezas minerais presentes. A estatização dessas riquezas a sua exploração pelo Estado portanto seria uma forma de defesa dessas investidas do imperialismo. A exploração da região amazônica sobre o controle dos trabalhadores da cidade e do campo é na realidade a única forma de assegurar a integridade nacional.

Há por parte desses monopólios a defesa da legalização da mineração em terras indígenas e, por tabela, lógico, a extensão para toda a região. Levantamento realizado em 2021 sobre os conflitos no ano anterior na publicação Mapa de Conflitos da Mineração 2020 revelou os números dos conflitos relacionados à mineração no Brasil.

As grandes mineradoras internacionais são apontadas como as principais “violadoras” em 48,7% dos conflitos ocorridos em 2020, enquanto as mineradoras nacionais responderam por 23,8% e o garimpo ilegal, por apenas 19,4%. Os dados são o oposto do que é propagandeado pela imprensa burguesa e pelas ONG ‘s financiadas pelo imperialismo. E essa campanha não é por acaso. Os conflitos são incentivados pela direita que lucra às custas da exploração dos garimpeiros, que recebem de 30 a 40% do valor do ouro encontrado. Esses sim são os criminosos que financiam a violência contra os índios e outras comunidades que possuem jazidas de minério em suas terras e pretendem com isso manipular a situação como justificativa para realizarem os seus negócios na região com objetivos próprios. É através desses métodos que os capitalistas e seus prepostos pretendem aprovar a privatização da indústria de mineração na Amazônia.

Toda essa falcatruas e vigarices promovidas pelos monopólios capitalistas, só podem ser bloqueadas pela intervenção firme e organizada daqueles que efetivamente são os verdadeiros interessados na exploração das riquezas nacionais: os povos indígenas, os trabalhadores, os garimpeiros e toda a população em geral, ou seja, que a política racional do desenvolvimento da região amazônica passa, obrigatoriamente, pela estatização da mineração na Amazônia sob o controle dos trabalhadores, através de comissões eleitas de forma mais direta possível, com mandatos revogáveis, e totalmente desburocratizadas e desatreladas dos interesses patronais, a partir daí estabelecer um verdadeiro controle da empresa: determinando receitas e despesas, os negócios a serem efetuados; eliminando assim as maracutaias que os patrões estão acostumados a aplicar. Além disso, é necessário organizar uma luta pela reestatização das empresas nacionais (Vale do Rio Doce, CSN, Petrobrás etc.) na defesa do patrimônio nacional e de todo o povo brasileiro.

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