Ricardo Noblat é conhecido como um dos jornalistas que mais conspirou pela derrubada de Dilma Rousseff e pela prisão de Lula. É autor de uma série de colunas para a Revista Veja e O Globo, na época dos acontecimentos contra Dilma e contra o povo brasileiro, tais como “O último ato de Dilma: A presidente deve celebrar a sorte de cair antes de novas delações que acabarão por comprometê-la”; “Dilma comandou o golpe abortado”; “No país das maravilhas de Dilma: Quem comanda a arrecadação é gente ligada ao candidato. Vice não faz campanha”, entre outras colunas prestando desserviços ao País. Atualmente, Noblat é remunerado para pousar de “esquerdista”, mas de esquerdista não tem nada. Trata-se de mais uma peça no jogo da burguesia para manipular a política.
Uma das últimas movimentações de Ricardo Noblat foi a publicação, em seu blog, agora para o portal Metrópoles, menos direitista que O Globo e Veja, mas não menos burguês, um veículo com discurso “brando” para ludibriar a esquerda. A republicação de matéria de Evandro Eboli sob o título “Sem candidato forte ao Senado, esquerda ameaça voto útil contra Moro”. O olho da matéria pisca “Ex-juiz e ex-ministro bolsonarista irritou petistas ao provocar ida de Lula ao Jornal Nacional, que avaliam despejar votos em Alvaro Dias”. O autor dessa aberração política afirma: “A esquerda está sem candidato forte para o Senado no Paraná e topa fazer muita coisa para derrotar o ex-juiz bolsonarista que condenou Lula […]. “Uma dessas coisas: despejar voto em Alvaro Dias, do Podemos, para o Senado e derrotar Moro. Dias está na frente segundo as pesquisas. É o voto útil para derrotar o ex-ministro de Jair Bolsonaro.”
A disputa ao Senado pelo Paraná
O Ipec ainda simulou a disputa por uma vaga no Senado Federal com os eleitores paranaenses. Álvaro Dias (Podemos) aparece na frente, com 35% das intenções de voto, seguido de Sergio Moro (União Brasil), com 24%, e Paulo Martins (PL), com 4%. A candidatura efetivamente de esquerda que aparece em primeiro é a do PCO, com 1%. A candidatura do PV, que diluiu o PT no meio (junto com o PCdoB), comparece com 2% em pesquisa estimulada, mas o PV é um partido de direita. Nesse sentido, o voto no PCO não seria um voto de protesto, mas um voto operário contra a burguesia.
Não podemos esquecer que Álvaro Dias é padrinho político da Lava Jato, operou todas as reformas contra o povo brasileiro, tais como a reforma trabalhista, da previdência, além de ter apoiado todas as privatizações. Álvaro Dias é inimigo do povo, especialmente da educação, com o massacre dos professores há 34 anos atrás, quando era governador. A reforma do ensino médio draconiana que Álvaro ajudou a construir, destruirá sonhos e o desenvolvimento do país, muitos jovens não querem ser professores e alunos não têm interesse em frequentar aulas.
Defender um programa de reformas para o país e um governo dos trabalhadores
O PCO é o partido mais democrático do País, luta pelas eleições de Lula como representação da luta contra o golpe de estado impulsionado por Álvaro Dias dentre outros. Por isso, em meio à “ditadura” que Álvaro Dias e Sérgio Moro ajudaram a sedimentar, esses personagens políticos são diametralmente opostos ao PCO. Dias e Moro representam os interesses da Lava Jato e da repressão. Essa repressão aberta com o lavajatismo de Dias e Moro resulta na dilapidação e destruição rápida das liberdades democráticas no Brasil. O PCO, postula, portanto, o oposto dessas duas figuras ditatoriais, se constituindo como o verdadeiro partido operário, perseguido pelo Judiciário e atacado pela burguesia.
Um partido operário acaba funcionando como um vetor para uma luta verdadeiramente revolucionária, da luta contra personagens como Álvaro Dias e Sérgio Moro, dois dos principais agentes operadores dos interesses dos Estados Unidos e da alta burguesia brasileira. O caso da entrega da Petrobras e a manobra do Banestado, um dos mais importantes bancos públicos destruídos por essa dupla é um verdadeiro escândalo jurídico e econômico. Álvaro Dias não moveu um músculo na defesa do Banestado, e Moro foi o juiz do caso, que manteve Youssef operando livremente, até ser o pivô de uma das maiores fraudes processuais da história mundial.
O PCO no Senado defenderá a luta dos trabalhadores; defenderá as liberdades democráticas; o fim das privatizações assim como a reversão do processo; nacionalizar empresas estratégicas que esses dois personagens ajudaram a entregar de mãos beijadas e organizar os trabalhadores para melhor as condições de trabalho, um verdadeiro governo dos trabalhadores.
