Para que se leve um país a derrota, um ponto principal é acabar com a sua cultura. A cultura é fundamental para questões como a agregação do povo, sua identificação com as pessoas que possuem em comum as mesmas expressões subjetivas, ou não, da sua terra.
A perseguição que o imperialismo faz ao futebol brasileiro, através de seus capangas no Brasil, é um nítido movimento neste sentido, fazer acreditar que não somos educados e tudo de pior acontece por aqui. O melhor jogador do Brasil na Copa, e com certeza um dos melhores do mundo, Neymar, continua sendo perseguido pela imprensa golpista capitalista, que vê nele um inimigo, pois claramente torcem para a derrota do Brasil na copa.
No último dia 10, o colunista da Folha de São Paulo, Sandro Macedo, publicou uma matéria intitulada: Como torcer pelo Brasil de Neymar, apesar de Neymar? O colunista de bate e pronto faz uma crítica a convocação de Daniel Alves, e depois sugere que este foi convocado para tomar conta de Neymar. Sem menor escrúpulos, traz a tona a acusação tão famosa contra Pelé: “Pelé e toda a seleção também tiveram problemas com a torcida na Copa de 1970, quando o futebol foi usado pela ditadura. Pelé, o grande nome daquele esquadrão, não falava do assunto. E muitos criticaram sua omissão”. Primeiramente, Sandro Macedo, que sofre de um ataque de amnésia ou ignorância, oculta que o chefe dele, a Folha de São Paulo, apoiou a ditadura militar. Ao contrário de Pelé, que era um jogador na época, sem nenhum compromisso com a política nacional, a Folha de São Paulo estava comprometida em garantir o regime de opressão. Acusar Pelé de omissão na ditadura seria a mesma coisa de acusar o Ayrton Senna de não ter opiniões políticas. Como se um esportista tivesse o dever de ter uma opinião política, e além de tudo alinhada com a posição golpista da Folha.
Mas não parando, Sandro parte para a crítica; “Neymar foi por livre e espontânea vontade se envolver com política a um mês da Copa. E, claro, cada um é livre para ter sua preferência. Mas os motivos de Neymar não têm nada a ver com o bem da nação. Ofereceu apoio ao presidente Bolsonaro dizendo: “Ele me ajudou no pior momento da minha vida”. Um colunista antigo da Folha de São Paulo, uma imprensa golpista, tem a ousadia de falar em bem da nação? A Folha foi uma das grandes propagandistas do golpe de Estado contra Dilma e Lula, e quem de fato jogou o tapete para o caminho de Bolsonaro. Neymar é um jogador de futebol e um dos melhores. A posição política dele, é uma expressão pessoal e até particular deste. Não temos lembrança de Neymar ter se candidato a algum cargo público. O papel dele no Brasil é jogar futebol e ponto.
A briga da imprensa golpista contra Neymar é uma ferramenta do imperialismo contra o futebol brasileiro. Neymar é o melhor jogador brasileiro e pode trazer o hexa para o nosso país. Esse ataque não é mera coincidência: é a velha tática golpista que derrubou Dilma, Lula e pretende acabar com a cultura brasileira, pois atacar a cultura é atacar o âmago do país.