Os noticiários brasileiros têm repercutido a participação de brasileiros na guerra da Ucrânia. Como legítimos direitistas, figuras que se identificam com a extrema-direita, muitos deles apoiadores de Bolsonaro, se posicionam do lado errado da guerra, ou seja, do lado do imperialismo.
Até agora, sabemos que quem encabeça a campanha contra a Rússia é o imperialismo norte-americano, junto da União Europeia e os seus capachos governos burgueses. Aqui no Brasil, os partidos da direita tradicional como PSDB, DEM, PMDB, juntamente à imprensa golpista trabalham de forma muito mais agressiva para atacar a operação russa. O presidente fascista Jair Bolsonaro, apesar de estar também contra a Rússia, é menos incisivo nessa campanha pró-imperialista.
Cabe destacar aqui também o papel de uma organização que cresceu à época do golpe de 2016, o MBL (Movimento Brasil Livre), na luta ao lado do imperialismo. O MBL enviou pessoas para lutar ao lado da Ucrânia, ao lado dos nazistas. Nas manifestações realizadas em defesa da Rússia, convocadas pelo PCO, foi também o MBL que apareceu para defender os interesses do imperialismo e se posicionar a favor dos nazistas ucranianos. Não é por acaso. A extrema-direita brasileira tem casos notórios como o do MBL e de Sara Winter, que já participaram de cursos de formação militar nazista na Ucrânia.
Os relatos desesperados dos que estão entrando nessa guerra do lado do imperialismo não devem causar comoção em nenhum setor da esquerda. Para esses elementos fascistas, defender os nazistas ucranianos é quase como um dever. E é justamente por isso que serão esmagados.
Para os que ficam aqui, o PCO também cumpre o papel de “desnazificação” e chuta para fora esses capachos do imperialismo, como fizemos no ato em frente ao Consulado Russo no Rio de Janeiro.
O acirramento da luta de classes não nos permite ter dúvidas sobre qual lado apoiar. De um lado temos Joe Biden, Bolsonaro, MBL, João Doria e os partidos da terceira via, todos personagens do golpe de 2016, lutando lado a lado com as milícias nazistas da Ucrânia. No outro lado temos o PCO, as organizações antifascistas e os comunistas da Rússia, de Donetsk e Lugansk.
A esquerda que esteve durante muito tempo preocupada com o crescimento do fascismo no mundo – o que é um fenômeno real – vê agora a oportunidade de combatê-lo em todos os sentidos. Os nazistas, tanto aqui no Brasil como na Ucrânia, devem ser esmagados pelas forças populares anti-imperialistas. O exemplo que Putin está dando e o exemplo que o PCO procura cumprir, expulsando os fascistinhas do MBL na marra devem ser seguidos também pelo resto da esquerda.