Os trabalhadores de ambulâncias do Reino Unido e de País de Gales paralisaram as atividades por conta de uma queixa salarial, o que amplia a tensão sobre o sistema de saúde financiado pelo Estado. Recentemente, a categoria das enfermeiras também aderiu à greve.
O governo do país lamentou a paralisação e afirmou que a ação resultaria em menos ambulâncias, o que abre espaço para dar prioridade a casos mais urgentes.
Em declaração à BBC, Steve Barclay, secretário de Saúde e Assistência Social, disse: “Esse é o ponto em que os sindicatos optaram por entrar em ação coletiva e, ao fazê-lo, não estão dispostos a trabalhar conosco para acertar isenções nacionais em termos de cobertura de todas as categorias um, categoria dois, risco de vida e chamadas de emergência”.
Em resposta a essa afirmação, a secretária-geral da entidade sindical Unison, Christina McAnea, falou: “Essas acusações do SoS (secretário de Estado) são uma distração das próprias falhas do governo e sua recusa em resolver construtivamente esta disputa”.
O Exército ficou encarregado de ajudar a dirigir veículos de emergência, porém os militares não terão o mesmo poder dos motoristas regulares de fornecer atendimento clínico.