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Na Globo

Lula no debate expressou a polarização e a luta operária

Petista foi mais radical que nas outras ocasiões e refletiu no discurso o tom da reta final de sua campanha

Lula foi melhor no debate desta sexta na Globo do que nos anteriores. Ele escorregou, mais uma vez, ao ser atraído para a armadilha de Bolsonaro em algumas ocasiões, discutindo o comportamento e a moral do presidente ilegítimo. Nesse âmbito, a vantagem será sempre para Bolsonaro, que não tem propostas que interessem ao povo trabalhador e portanto necessita tumultuar o debate, impedindo Lula de falar com a população.

Porém, Lula conseguiu se desvencilhar em alguns momentos dessa armadilha. Foi quando ele foi melhor no debate. Começando por, pela primeira vez, usar uma gravata vermelha ─ no debate da Band, usou uma de cor verde e amarela. Já era um sinal de que entendeu que o segundo turno o que reina é a polarização entre os trabalhadores, que o apoiam, e a burguesia, que apoia Bolsonaro.

Por isso falou ao trabalhador, destacando questões concretas da vida da população, denunciando a fome imposta pelo golpe, o salário baixo, o desemprego, a reforma da previdência. Lula defendeu Cuba e se afastou de Alckmin. Chegou a chamar suas vezes o telespectador de “companheiro”, o que é sintomático de como o companheiro Lula entendeu que é preciso falar para e mobilizar as massas.

Um dos principais destaques da atuação de Lula foi quando falou claramente que em 2016 a então presidenta Dilma Rousseff foi derrubada por um golpe de Estado. Ele disse isso no começo do debate e depois na entrevista com Renata Lo Prete, após o debate. Ele enfatizou que foi um golpe, mesmo a jornalista tentando fazer com que ele voltasse atrás em sua colocação.

Sendo hoje o último dia de campanha, os militantes do PCO, do PT, da CUT, do MST e dos movimentos populares não devem ficar desanimados. Muito pelo contrário: Lula foi incisivo, mais do que das outras vezes, e mostrou que é preciso ir ao trabalhador. Neste último dia, é necessário encher as ruas do Brasil de vermelho, distribuindo todos os panfletos que restaram, nas periferias, nas favelas, nos bairros operários, convencendo o trabalhador com o mesmo discurso de Lula na Globo: ele é o candidato do povo, ele é o candidato contra o golpe, o candidato da recuperação dos direitos trabalhistas, do emprego e do fim da fome.

Ao mesmo tempo, não se pode cair no “já ganhou” ─ uma outra tendência da esquerda. Lula pode ter ido relativamente bem no debate, mas isso não ganha jogo. A burguesia vai tentar até o último momento manipular a eleição, despejando milhões na campanha de Bolsonaro, coagindo os empregados a votarem nele, impedindo os eleitores de Lula de ir votar, etc.

Por isso é preciso estar mobilizado, ir para as ruas e não sair até que Lula seja eleito e seu governo esteja assegurado. É preciso dar um fôlego final na campanha, denunciar Bolsonaro e mobilizar o povo em torno de Lula Presidente.

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