Nesta quinta-feira (29), o ex-presidente Lula foi à Universidade de Brasília (UnB) participar do encontro anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Na ocasião, realizou um discurso no auditório da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB).
Tendo sido divulgado previamente, o evento contou com a participação massiva da juventude de todo o País, tendo em vista que a SBPC reúne diversos estados no Distrito Federal. Apesar do auditório ter sido restrito apenas para convidados, os jovens observaram atentos em telões nas entradas da UnB Lula discursar acerca de temas como o incentivo à ciência no Brasil.
O PCO também esteve presente!
Algumas horas antes de começar o discurso, o Partido da Causa Operária já havia montado a sua tradicional banquinha em frente ao Ceubinho, entrada principal do Instituto Central de Ciências (ICC) Norte.
Lá, militantes do PCO e da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR), coletivo da juventude do Partido; realizaram uma agitação incansável em torno da luta por Lula presidente. Ademais, denunciaram por meio de panfletos, jornais, adesivos e demais publicações impressas a ditadura que o STF está impondo sobre a esquerda brasileira. Foram milhares de materiais distribuídos.
Além dos impressos gratuitos, o Partido também estava disponibilizando camisetas, bótons, livros, revistas, moletons, bonés e muitos outros materiais que servem para financiar a atuação do PCO nos mais diversos lugares.
AJR organiza o Comitê de Luta Estudantil Lula Presidente na UnB
Um grande destaque do evento, segundo militantes da AJR, foi a boa recepção dos estudantes da UnB da proposta de criação de um Comitê de Luta Estudantil Lula Presidente na instituição. Centenas de jovens deixaram seus contatos demonstrando grande disposição à militar contra o golpe que assola o País há mais de uma década.
A ideia do Comitê é justamente organizar a juventude para travar uma luta consequente contra os golpistas e, nesse sentido, por Lula presidente. Para tal, serão feitas reuniões que agruparão os membros em torno da confecção de boletins, cartazes, jornais, publicações virtuais, da convocação de manifestações e demais atividades de agitação.
Contra a censura, manifestantes apoiam o PCO
Durante a atividade, ao lado da distribuição de panfletos denunciando os desmandos do STF contra o PCO, militantes do Partido coletaram centenas de assinaturas declarando apoio à legenda contra a censura dos togados do Supremo. No fim, o repúdio é amplo e geral e já conta com a participação de milhares de pessoas em todo o Brasil.
“É impressionante. Depois que você explica pra qualquer pessoa o que está acontecendo com o PCO, o que o STF vem fazendo contra os direitos democráticos do povo, e a pessoa pega [a declaração] e assina na hora […] Ninguém gosta daqueles juízes!”, declarou ao Diário Causa Operária um militante presente na atividade.
Tais declarações, inclusive, já estão sendo encaminhadas uma por uma às mesas dos três poderes, também em Brasília. O objetivo: criar um volume de repúdio físico e entregá-lo diretamente nas mãos dos golpistas no poder para demonstrar na prática que a restrição às liberdades fundamentais é completamente rechaçada pelo povo.
Aos bairros, fábricas e universidades!
À medida em que a campanha de Lula sai do casulo, fica cada vez mais claro que, frente à atual catástrofe que é o imperialismo, o povo quer tomar as ruas. Absolutamente todos os atos convocados por Lula atingiram centenas de milhares de pessoas, principalmente aqueles abertos ao público em geral.
Finalmente, a campanha de que Lula não deve ir às ruas serve, simplesmente, aos interesses da burguesia. Exatamente por se tratar de uma sabotagem que resulta na ausência de grandes manifestações ao redor de todo o Brasil.
Agora mais do que nunca, em que os meios de comunicação virtuais estão sendo submetidos a um gigantesco aparato de censura estatal e privado, as organizações de esquerda devem utilizar os métodos clássicos de luta do povo: greves, manifestações, panfletagens e demais atividades práticas nas ruas.
Afinal, denunciar o regime político golpista, como vem fazendo o PCO, é, agora, taxado de “atentado contra a democracia”. Alcunha que mascara o que, na realidade, está se consagrando como o período eleitoral mais antidemocrático de toda a história do País.
