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Pelo fim da policia já!

Justiça prepara para absolver algozes do Massacre do Jacarezinho

Dos 28 assassinados no Jacarezinho, a policia já foi absolvida ou teve a investigação arquivada de 24 corpos

Nessa quarta feira (30), os delegados da Core, da Policia Civil e representantes da Policia Militar foram à justiça do Rio de Janeiro testemunhar sobre o caso de Omar Pereira, que foi assassinado no dia seis de maio de 2021 durante uma operação policial que deixou 28 mortos no Jacarezinho, na zona norte do estado. Curioso, mas que não espanta absolutamente ninguém, é que das 13 investigações do Ministério Público (MP) sobre essa operação, 10 já foram arquivadas.

A chacina, considerada a mais letal da história do Rio, tem um desfecho muito parecido com o que acontece com praticamente todos crimes cometidos pela polícia, contra a população preta e pobre no País, ou seja, não dá em nada. Dos 28 assassinados, 24 mortes – que seriam as 10 investigações – simplesmente não tem um culpado e chegaram ao fim, sendo arquivadas por falta de provas. Na maioria das mortes, os promotores corroboraram com a versão dos policiais e a tese da legítima defesa.

Douglas de Lucena Peixoto Siqueira e Anderson Silveira Pereira, lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil, foram denunciados pela morte de Omar. O caso aconteceu dentro de uma casa em um local conhecido como Beco da Síria. Na ocorrência registrada, os dois policiais alegam que Omar teria jogado uma granada neles. Siqueira admite que atirou em Omar Pereira. As testemunhas afirmam que Omar estava desarmado, ferido e que foi executado em casa da favela, na frente de uma criança de nove anos.

Por ter sido levado morto pela policia, fica evidente que os agentes tentaram desfazer a cena do crime. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Douglas cometeu o homicídio de Omar e Anderson Silveira cometeu a fraude. As fraudes, segundo o MP, são: remoção de cadáver antes da perícia, apresentação falsa de uma pistola glock .40 e um carregador, “plantar” uma granada no local onde Omar foi morto. 

Como assassinar e sair impune não é o suficiente, o defensor público Daniel Lozoya, que atua no caso na assistência de acusação, denunciou que as testemunhas dos crimes cometidos pela policia estavam com medo de depor por conta da presença de agentes do Core no local, mais um crime dessa maquina de matar do Estado, a intimidação. É preciso se organizar e mobilizar a população pelo fim dessa instituição macabra e criminosa, que são as policias, montar o quanto antes os comitês de autodefesa armados, nas favelas e periferias do País.

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