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Jogadores comem “bife de ouro” e o dono da Folha come no quilo?

Estima-se que Luiz Frias, dono da Folha de S. Paulo, tenha uma fortuna estimada em R$ 25,2 bilhões (2021), sendo o 12º mais rico do Brasil

Quem acompanha o futebol na imprensa capitalista nota que com os jogadores da Seleção Brasileira funciona assim: qualquer coisa é motivo para que sejam avacalhados.

Na semana passada, o ex-jogador Ronaldo Nazário, pentacampeão do mundo, levou alguns jogadores da atual Seleção a uma churrascaria no Catar, famosa por servir uma carne cara salpicada com ouro em pó. Foi o suficiente para uma enxurrada de críticas.

O ex-jogador Casagrande, obstinado em atacar o futebol brasileiro em plena Copa do Mundo, publicou coluna, no dia 05/12, com o título: “Brasileiro não trabalha para comer churrasco com ouro; trabalha para comer”. 

No mesmo dia, outro colunista, Jeferson Tenório, publicou matéria questionando “Por que a ostentação dos jogadores com a ‘carne de ouro’ incomoda?”. Milly Lacombe escreveu “O problema não é ir comer carne com ouro; o problema é esse lugar existir.”

Todos esses colunistas escrevem para o Uol, veículo que pertence ao grupo Folha. Embora os ataques também venham de outros órgãos, chama a atenção que o Uol é o principal divulgador de notícias contra a Seleção Brasileira.

Casagrande, Milly Lacombe e outros estão servindo de porta-vozes de um dos jornais mais golpistas do País, a Folha de S. Paulo, a qual pertence o Uol. É um cinismo ir na Folha esbravejar moralidades contra os jogadores brasileiros.

Falar que o brasileiro passa fome, que o brasileiro enfrenta a miséria e não tem dinheiro nem para comer as refeições do dia é muito bonito. Mas vindo da Folha de S. Paulo, que foi um elemento central do golpe de Estado no País, que jogou o Brasil na miséria atual, é puro cinismo. Acusar os jogadores brasileiros, que não são nem nunca foram políticos, de terem apoiado Bolsonaro, não vale nada vindo de um jornal que foi responsável pela prisão de Lula e a eleição de Bolsonaro em 2018.

Estão acusando os jogadores e Ronaldo de terem cometido uma imoralidade por irem à churrascaria no Catar. Mas imoralidade mesmo é a crítica feita contra eles na golpista Folha de S. Paulo.

Estima-se que Luiz Frias, dono da Folha de S. Paulo, tenha uma fortuna estimada em R$ 25,2 bilhões (2021), sendo o 12º mais rico do Brasil. Aqui, é obrigatório fazermos a pergunta: onde Frias almoça todos o dias? Será que é no restaurante por quilo do bairro?

A verdade é que jogador de futebol negro e brasileiro não pode fazer nada. Os Frias podem comer onde quiserem, que ninguém vai falar nada. Não vai ter um colunista do Uol para criticar os locais onde o patrão Frias faz suas refeições.

Acredite quem quiser!

Será que Frias está distribuindo seus bilhões para os miseráveis na rua? Acredite quem quiser!

Frias está usando sua fortuna para fazer o que a burguesia faz, e não estamos falando aqui do óbvio, que é gastar muito com muito luxo. Frias está conspirando contra o povo brasileiro, como fez no golpe, está ganhando ainda mais dinheiro à custa da exploração dos trabalhadores e está pagando um salário meia boca para alguns colunistas escreverem coisas contra o futebol brasileiro, assim, seu jornal ainda parece progressista ao defender a “moralidade alimentar dos jogadores da Seleção”.

É interessante essa situação porque ela revela totalmente a farsa dessas críticas. E tem mais. A fortuna do dono da Folha de S. Paulo, como todo burguês, foi conquistada com base na exploração de muitos trabalhadores. Em 2014, Frias fundou o “PagSeguro”, um aplicativo de pagamentos que coloca a família diretamente no ramo financeiro. E aí, quando falamos de bancos, podemos elevar exponencialmente a exploração do povo.

Esse é Luiz Frias, dono do veículo mais progressista e moral da imprensa nacional, dedicado a atacar os jogadores brasileiros porque são milionários. Os jogadores, no entanto, que de fato recebem uma fortuna, são apenas peças de uma máquina capitalista enorme que são os monopólios do esporte. Eles são os personagens principais de um espetáculo que gera muito dinheiro e eles ficam uma pequena fatia desses lucros. Nesse sentido, diferente de Frias, um capitalista que como todos é bilionário por aquilo de ruim que ele fez contra o povo, os jogadores são apenas artistas pagos para realizar o espetáculo, eles os personagens principais, mas não são eles os que nem de longe mais recebem por isso.Isso tudo sem contar no sensacionalismo. Algumas matérias na imprensa apresentaram que a “carne de ouro” teria custado R$ 9 mil. Segundo o sítio do jornal Lance!, um youtuber chamado Cartolouco foi ao restaurante no Catar e mostrou que o preço não é R$ 9 mil, mas o equivalente a R$ 1.500. Bom, interindependentemente do real preço, qualquer burguês em São Paulo gasta facilmente uma fortuna num restaurante. No restaurante Fasano em São Paulo, uma entrada de caviar custava R$ 1.600, segundo informações da Veja São Paulo, de 2015. Para um burguês como Frias, não é nada de mais comer num lugar assim, mas os jogadores não podem.

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