Com uma política totalmente voltada aos interesses dos banqueiros, o governo golpista Bolsonaro proporciona lucros recordes para o Itaú e demais banqueiros, inclusive em ano de pandemia, quando setores inteiros da economia despencam.
Em números divulgados nesta semana, o Banco Itaú registrou um lucro líquido recorde de bilhões de reais no 4º trimestre de 2021 e, somado aos demais trimestres, um lucro absurdo. Como não poderia deixar de ser, com a ajuda do governo Bolsonaro e do seu ministro da Economia, um banqueiro, Paulo Guedes, o Itaú lucro somente nesse 4º trimestre R$ 7,159 bilhões, uma lata de 5,6% em relação aos três meses anteriores e, no ano de 2021 um lucro líquido de R$ 26,879 bilhões, um crescimento de 45% em comparação ao ano de 2020.
O aumento do lucro do Banco Itaú veio com, segundo informações do próprio banco, com a mudança do “mix” da carteira de crédito no segmento do varejo, com o aumento de 8,3% a margem financeira com clientes. Um dos itens que contribuiu para esse gigantesco lucro, foi o aumento das receitas de prestação de serviços e tarifas que somaram uma bagatela de R$ 10,248 bilhões, uma alta de 4%. A carteira de crédito total cresceu 18,1%, nesse último trimestre, comparado ao mesmo período de 2020 e chegou a R$ 1,027 trilhão, em dezembro de 2021, um recorde para o banco.
Todo esse lucro dos banqueiros do Itaú contrasta com a política criminosa da direção do banco com os seus funcionários, que tem executado uma política de sistemático ataque aos direitos e conquistas da categoria bancária. Mesmo em tempo de pandemia, em que o banco firmou um acordo com as organizações de luta dos bancários, demitiu em massa e perseguiu trabalhadores que, por motivo dessaúde, ocasionada, inclusive por motivo laboral, assim que termina o prazo de estabilidade do trabalhador afastado por doença, o banco está demitindo. Não faz muito tempo o banco demitiu em massa milhares de trabalhadores na área operacional. Isso sem falar do tradicional método de lucrar às custas dos trabalhadores cujo o método é a superexploração dos seus empregados, seja através dos baixos salários, do arrocho salarial e de cortes de benefícios.
Estes valores alcançados pelos banqueiros, com lucros cada vez maiores, demonstram que, além sacrificar todo o funcionalismo, demostra que a política econômica do governo Bolsonaro está totalmente alinhada com os interesses dos banqueiros, maiores exploradores da população, que por meio de operações de crédito, com altíssimas taxas de juros e de serviços, expropriam cada vez mais a população.