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1956

Há 66 anos, stalinismo reprimiu violentamente o povo húngaro

A classe operária da Hungria se voltava contra a burocracia stalinista

Em 1956, em Budapeste, na Hungria, uma manifestação estudantil foi o disparo para uma revolta popular.

Tudo começou quando os estudantes tentaram invadir o prédio de uma rádio local para divulgar as suas demandas.

A Autoridade de Proteção do Estado reprimiu a ação dos estudantes com uma alvejado de tiros dentro do prédio e quando a notícia se espalhou a revolta popular foi generalizada, que levou inclusive a população a derrubar a estátua de Josef Stalin sob o embalo de “Russos, voltem para casa”.

A revolta popular deu lugar à organização de milícias populares de combate à polícia de Segurança do Estado e às tropas soviéticas.

O combate à intervenção soviética intensificou-se. E o partido dos trabalhadores húngaros foi deposto do controle do país, que passou a ser função de um conselho popular improvisado encabeçado pelo burocrata Imre Nagy. O novo governo manifestou ainda a intenção de retirar-se do Pacto de Varsóvia.

Foi então que o comitê central do Partido Comunista depois de despistar com um falso aceno de negociações decidiu acabar de vez com a revolta e em 4 de novembro invadiu Budapeste e outras regiões do país  um enorme exército contrarrevolucionário que contava com mais de mil tanques, ataques aéreos e bombardeamento de artilharia.

A população Húngara conseguiu resistir por cerca de 6 dias até o dia 10 de novembro quando mais de dois mil e quinhentos soldados húngaros acabaram assassinados pelas forças soviéticas.

Nagy foi morto e substituído pelo governo títere da burocracia stalinista da União Soviética de János Kádar.

A repressão soviética continuou por meses a fios dando lugar a prisões e tortura até que em janeiro de 1957 um novo governo fantoche conseguiu se instalar na Hungria deixando um saldo de mais de vinte mil mortos entre a população húngara.

O novo governo rapidamente buscou suprimir toda e qualquer oposição,chegando a abrir mais de dois mil processos políticos dos quais cerca de 350 resultaram em pena de  enforcamento.

A invasão e violência contra os húngaros fez com que dezenas de milhares deles deixassem o seu país, do qual as forças soviéticas só se retiraram no final dos anos 80, com a derrocada das burocracias no leste europeu. A invasão da Hungria desgastou imensamente o regime soviético, expondo o tamanho da degeneração do estado operário soviético que continuou a se decompor com a sucessão da burocracia stalinista.

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