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Greve na CSN: a classe operária dá sinais de mobilização

Trabalhadores inciaram uma greve que já está se espalhando por toda a fábrica

Empregados da CSN estão em greve desde o dia 31/03 por aumento salarial de 30% para recuperar perdas dos últimos três anos e pelo recebimento de Participação nos Lucros, que tem sido estratosférica, mesmo durante a pandemia, com valorização de 300% no período, e no ano passado o lucro foi de R$ 13,6 bilhões. 

Lutam também por vale alimentação de R$ 800, bônus extra no Natal, piso salarial de R$ 1.815, equiparação salarial, pela implementação de plano de carreira, contratação dos trabalhadores do programa Trainee, estabilidade no emprego e pagamento dos dias parados. A empresa se recusa a pagar até mesmo a inflação do período.

Diante disso, a greve era inevitável, com toda a crise econômica e da pandemia, quem está perdendo, e muito feio, são os trabalhadores. Com o golpe de estado foram cassados direitos como os previdenciários, trabalhistas, redução de salário, perda de empregos onde chegamos a cerca de 14 milhões de trabalhadores nessa situação.

Estão decretando greve à revelia dos sindicatos, que “pelegam” e favorecem as empresas, como na unidade da CSN de Volta Redonda, dirigida pela Força Sindical, central patronal, que só faz política que interessa às empresas.

A Luta Metalúrgica e a Corrente Sindical da Causa Operária estiveram presentesna assembleia ocorrida na manhã dessa sexta-feira (8), discutindo as reivindicações, propondo pautas e políticas para a greve, e dando total apoio ao movimento legítimo dos trabalhadores.

É bom lembrar que os Garis no RJ também seguiram o mesmo método, entrando em greve à revelia da direção do sindicato.

A Toyota anunciou que iria fechar sua fábrica no ABC paulista, os trabalhadores se reuniram e como a empresa não quer voltar atrás na decisão, decretaram a paralisação. CSN e Toyota são da categoria de operários metalúrgicos, da luta metalúrgica, movimento que sempre foi muito forte e unido como categoria, e agora começam a se levantar contra as arbitrariedades das empresas que querem aumentar os lucros e focam nas demissões e reduções de salários em plena crise econômica da pandêmica. Os lucros aumentam e os salários reduzem, prato cheio para os patrões.

Os metalúrgicos já demonstraram muita vontade de luta em toda a história de sua existência, como no caso da própria CSN, que entrou em greve em 1988, ocupando a fábrica, resistiu à violência da polícia e por fim a ocupação pelo exército, depois de uma noite e um dia de confrontos, resultou na morte de três trabalhadores, Carlos Augusto Barroso (19 anos), Walmir Freitas Monteiro (27 anos) e William Fernandes Leite (22 anos). 

Agora, novamente, os trabalhadores estão começando a se organizar, apesar de, e contra a “pelegagem” dos sindicatos. E o mais importante é que está acordando também a categoria mais combativa e influente dos trabalhadores, os metalúrgicos da CSN e a Luta Metalúrgica.

Isso acontece por conta da grave crise econômica e a falta de política da direita golpista, que deixam o país à deriva. O resultado é o aumento da riqueza dos capitalistas e o empobrecimento vertiginoso dos trabalhadores. 

Casos de greves fracassadas por negligência de ação por parte dos sindicatos, como no caso da Embraer, Ford, e outras empresas que fecharam as portas, ou foram privatizadas, sem atuação por parte desses sindicatos, sem a mobilização da classe mais importante do sistema capitalista, os operários.

As greves nas décadas de 1970 e 1980 levaram à formação do PT e da CUT, um avanço na luta dos trabalhadores. Novas greves se abrem no país e sinalizam um avanço para um novo período de lutas.

Essas greves, que despontam em vários lugares, podem ser o acender das luzes no final do túnel, para que possamos derrotar o golpe de Estado e todos os golpistas, rumo ao governo dos trabalhadores, no controle e organização do Estado, a fase em que a história avança rumo ao fim das injustiças sociais.

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