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EUA

Estão chegando as eleições de meio mandato nos EUA

Baixa popularidade de Joe Biden evidencia o possível resultado das eleições de meio de mandato

Na próxima terça-feira (08), ocorrerão as eleições de meio mandato, as midterm, nos Estados Unidos. Como o próprio nome já diz, eles ocorrem no meio do mandato presidencial e renovam a Câmara e parte do Senado, além de uma série de governadores e outros cargos menores.

É comum que essas eleições sirvam como forma de medição da popularidade do presidente, uma vez que um pode ser eleito com maioria tanto na Câmara quanto no Senado e perdê-la nas midterms.

É possível afirmar que esta é a eleição mais importante do mundo no ano de 2022. É a eleição que irá decidir os rumos do governo Biden nos próximos tempos, considerando sua condição de saúde e a condição de crise do imperialismo e do país, com sua popularidade caindo cada dia mais, inclusive entre os membros do governo. De acordo com pesquisa do instituto Gallup, Biden tem 40% de aprovação — ou seja, 60% de rejeição em conjunto com aqueles que não souberam responder —, assim como 79% dos entrevistados não gostam do rumo que o governo está tomando.

“Este não é um ano comum, então peço que pensem muito sobre o momento em que estamos. Em um ano típico, não somos frequentemente confrontados com a questão de saber se o voto que damos preservará a democracia ou a colocará em risco. Mas, neste ano, estamos”, afirmou o atual presidente Joe Biden, em um discurso no qual bateu muito na questão da defesa da democracia, relembrando incessantemente as cenas do acontecimento do Capitólio, em janeiro de 2019.

Esse discurso obviamente é uma mensagem para Trump, recriando o fantasma do “ataque à democracia” que sempre rondou seu governo. A diferença é que Biden não tem tido muito “lugar de fala” nesse sentido, considerando sua posição como chefe da nação imperialista mais agressiva do mundo e que literalmente iniciou e incentivou uma guerra que prejudica o mundo inteiro, além de suas habituais tentativas de desestabilização em países pobres ao redor do mundo.

Joe Biden ainda alertou que, de acordo com ele mesmo, mais de 300 candidatos que “reproduzem a narrativa de fraude” e ameaçam não aceitar os resultados que estejam nas urnas neste ano — o atual presidente, nesse sentido, tem demonstrado bastante apreensão quanto sua própria estabilidade no mandato e sua condição de governar nos próximos dois anos, assim como quanto às eleições de 2024.

Outro ponto importante a ser ressaltado é que, se a composição da Câmara e do Senado conter a maioria de Republicanos, ou seja, aliados de Trump, não só o governo poderia ser desestabilizado, mas também haveria a possibilidade da tentativa de impeachment de Joe Biden, algo completamente possível na atual situação de seu governo e polarização no país.

Um dado interessante de se observar, nesse sentido, é o índice de aprovação calculado duas semanas antes das eleições de meio mandato: Joe Biden tem a pior avaliação dos principais presidentes dos EUA desde os anos 50, estando inclusive abaixo de Donald Trump, assim como demonstrado na tabela abaixo, feita pela Gallup:

É evidente que o cenário é desfavorável para Biden, mesmo que os Republicanos não ganhem a maioria nas casas — o que, diga-se de passagem, é outro cenário improvável se levarmos em conta a situação política atual e sua desaprovação por parte da população.

Por outro lado, Trump está reaparecendo aos poucos no cenário político, atacando os Democratas e falando abertamente de polêmicas e ataques envolvendo Joe Biden e seu governo, inclusive quando se trata de sua família, como os escândalos com Hunter Biden, ou sua idade, considerando sua senilidade.

O fato é que a polarização nos EUA se acentua cada dia mais, marcando a eleição que vai indicar os rumos do imperialismo para os próximos anos, assim como o destino da população norte-americana, assim como de outros países oprimidos do mundo.

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