Em época de Copa do Mundo, com uma real chance do País conseguir o inédito título de hexacampeão, a imprensa golpista, junto da esquerda pequeno-burguesa, articula uma divisão na Seleção.
Quando saiu a convocação de Daniel Alves, a crítica foi enorme. Alguns repórteres mais de baixo nível chegaram a publicar injúrias em nível de piada de mal gosto, acusando Tite de ter relações amorosas com Daniel Alves. Já outros se limitaram a afirmar que Daniel Alves foi pra copa para tocar pandeiro.
Toda a polêmica vinha em torno da idade do jogador, sem considerar um currículo de 16 anos defendendo a seleção brasileira, incluindo duas participações em Copas do Mundo, em 2010 e 2014. Era uma tentativa clara de isolamento de um jogador que pode ajudar muito a Seleção.
Outra polêmica aberta para criar uma divisão dentro do grupo foi a questão de Neymar e Richarlison. Na estreia contra a Sérvia, Neymar, sofreu uma forte lesão, enquanto Richarlison marcou dois gols. Os fatos serviram para toda uma polêmica de que Richarlison já teria ultrapassado o nível de Neymar.
Coisas desse tipo só podem vir de um setor muito despolitizado e golpista da sociedade, visto que ambos são jogadores de futebol e nada importa a posição política de qualquer um, visto que ganharemos a Copa com os melhores jogadores, e não com políticos. O ponto interessante é que tal investida não foi para a frente, pois os próprios jogadores se manifestaram apoiando Neymar e demonstrando que estão integrados.
A imprensa burguesa, que tanto falou da eliminação da polarização política, agora usa esta para dividir a Seleção e apoiar as seleções imperialistas. Esta movimentação é típica de setores capachos do imperialismo que, de fato, além de não apoiarem a seleção brasileira, fazem exatamente o contrário: fazem de tudo para destruí-la, como é o movimento já visto em 2014, do “Não Vai Ter Copa”.
E preparam-se! Se o Brasil trouxer o caneco, irão começar o discurso que foi uma das copas mais fáceis de se ganhar. Essa escória social não desiste nunca.